Arroios Jaguarí–Mirim, Inhadiju e Piquiri em seu contexto geomorfológico
DOI:
https://doi.org/10.5380/raega.v18i0.12089Palavras-chave:
Bacias Hidrográficas, Mapeamento, Unidades Geomorfológicas.Resumo
Este artigo objetiva o mapeamento de Unidades Geomorfológicas das Bacias Hidrográficas dos Arroios Jaguarí Mirim, Inhadiju e Piquiri, localizadas no Oeste do Rio Grande do Sul - Brasil. As análises dos dados definiram seis unidades caracterizadas como: Unidade I - Relevo de Topo Plano em Derrame Vulcânico: apresenta relevo plano com processos erosivos relativamente baixos e intemperismo; Unidade II - Colinas em Derrame Vulcânico: constituem-se as áreas suavemente onduladas sob o topo do Planalto; Unidade III – Morros e Morrotes em Rocha Vulcânica: formado por relevo fortemente ondulado e com escarpas; Unidade IV - Morrotes em Arenito: composta por morrotes isolados com origem associada à existência de arenitos coesos que mantém o relevo de topo plano; Unidade V - Colinas em Arenito: relevo de colinas localizadas ao médio e baixo curso dos arroios, com ocorrência de processos erosivos acelerados gerando areais e voçorocas, às vezes com afloramentos de arenitos coesos na meia encosta ou no topo; Unidade IV - Relevo Plano em Baixa Altitude: relevo de topografia plana que predispõe os processos de dinâmica superficial gerando acumulação de sedimentos e a formação de terraços fluviais. A fragilidade dos sistemas naturais, face às intervenções antrópicas, está amplamente ligado às suas características genéticas. Desta forma, a analise geomorfológica nos estudos ambientais é uma ferramenta para o planejamento de forma sustentável nas atividades implantadas na região.
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