O conceito de privação materna na teoria de John Bowlby (1951 – 1973): Implicações para o campo da infância
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v29i2.92743Palavras-chave:
Apego, Bowlby, Privação Materna, Psicologia do Desenvolvimento, Infância.Resumo
O presente trabalho empreendeu uma análise conceitual da formulação de apego e privação materna de John Bowlby. São contextualizados e definidos teoricamente conceitos como apego, separação e sensitividade materna. Após, discute-se criticamente as repercussões das formulações do autor para campos que se ocupam dos estudos sobre a infância e seus cuidados-como acolhimento institucional e educação infantil-com implicações sobre o papel social da mulher e trabalho feminino. Apresentam-se autores que tecem críticas às extrapolações operadas por teóricos e praticantes da teoria do apego ao generalizarem dados específicos a determinadas culturas, faixas etárias e contextos sociais; levando ao desdobramento de construção de políticas públicas e à delimitação de práticas prescritivas consideradas aplicáveis a todas as crianças de modo universalista. Conclui-se contrariamente à utilização indiscriminada da teoria por gerar alto grau de sofrimento a crianças e mães; e contrapõe-se à normatização a diversos grupos, por ferir direitos humanos básicos e respeito à diversidade cultural.
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