Como se morde um pai? Estudo de caso de um jovem autista: uma abordagem psicanalítica

Autores

  • Maria Elisabeth Araújo UFF-UFRJ
  • Carlos Alberto Ribeiro Costa UFRJ

DOI:

https://doi.org/10.5380/psi.v15i2.19935

Palavras-chave:

autismo, passagem ao ato, nome do pai, holófrase, corpo

Resumo

 

 

Através da abordagem de episódios de “passagem ao ato”, em que um paciente autista morde o pai, este trabalho debate as vicissitudes ocasionadas pela ausência do nome do pai como mediador das relações do sujeito com a alteridade, a dimensão objetal e a imagem. A discussão sobre o lugar que as “mordidas no pai” tiveram na economia libidinal deste sujeito aborda questões referentes à autoridade, a não diferenciação sexual e a construção da imagem de si. O trabalho tece considerações a propósito do apaziguamento possível de se acessar através da invenção de um corpo em suas relações com os registros Real, Simbólico e Imaginário, tal como concebido por Jacques Lacan.

 

Palavras-chave: autismo; passagem ao ato; nome do pai; holófrase; corpo.

 

Biografia do Autor

Maria Elisabeth Araújo, UFF-UFRJ

Carlos Alberto Ribeiro Costa, UFRJ

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Como Citar

Araújo, M. E., & Costa, C. A. R. (2011). Como se morde um pai? Estudo de caso de um jovem autista: uma abordagem psicanalítica. Interação Em Psicologia, 15(2). https://doi.org/10.5380/psi.v15i2.19935

Edição

Seção

Artigos