Habilidades empáticas de crianças videntes e cegas e a possível influência de variáveis sociodemográficas
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v13i1.11745Palabras clave:
empatia, variáveis sociodemográficas, crianças cegas e videntesResumen
O desenvolvimento do repertório de habilidades sociais de crianças, incluindo-se neste a classe de comportamentos empáticos, pode ser influenciado por diferentes fatores socioculturais que interagem com características individuais. Considerando essa questão, o presente estudo teve por objetivos: (a) verificar diferenças e semelhanças no repertório de empatia de crianças cegas e videntes; (b) verificar se há influência das variáveis sociodemográficas sobre o repertório empático de crianças cegas e videntes. Participaram 16 crianças cegas e 16 videntes, matriculadas em escolas regulares, com idade entre sete e 10 anos, seus pais e professores. Utilizou-se, na coleta de dados, o Questionário de Avaliação dos Indicadores Comportamentais de Empatia das Crianças (respondido pelos pais e professores); o Sistema de Avaliação de Habilidades Sociais (SSRS-BR); um roteiro de observação do comportamento empático em situação estruturada; um protocolo de observação molar e molecular dos comportamentos empáticos. Os dados mostraram que, quanto o repertório empático, não houve diferença estatisticamente significativa entre as crianças cegas e videntes e que esse resultado não foi afetado pelas variáveis sociodemográficas focalizadas nesse estudo. Conclui-se, portanto, que a ausência da visão não comprometeu o desenvolvimento de empatia pelas crianças cegas e que os resultados encontrados estão de acordo com a literatura da área.
Palavras-chave: empatia; variáveis sociodemográficas; crianças cegas e videntes.
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