Clínica, Transmissão e Pesquisa: Uma Direção de Tratamento no Autismo
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v15i0.25381Palabras clave:
transmissão, clínica, autismo, objeto, vozResumen
A partir de obras de Freud e Lacan, este artigo propõe interrogar o lugar que ocupa a clínica na Universidade, assim como o lugar que pode ocupar a pesquisa quando associada à clínica e à psicanálise. Interroga-se, também, o lugar da transmissão no campo do saber e do ensino em psicanálise. A partir da pesquisa acadêmica, resultado de um intercâmbio entre Universidade e clínica, mais particularmente a partir do caso de um adolescente autista, pretende-se analisar, de forma crítica, os conceitos originários da psicanálise, tais como transferência, linguagem, objeto e realidade. Visa-se, ainda, alargar estes conceitos, com a finalidade de modalizar a teoria psicanalítica e buscar circunscrever a especificidade da clínica do autismo e as contribuições possíveis da psicanálise a esta clínica. Em relação ao autismo, este trabalho tem por objetivo pensar sua direção clínica a partir da psicanálise e, especificamente, a partir dos fragmentos clínicos relatados, acompanhar as invenções inéditas encontradas no caso do citado adolescente, para responder a ausência da significação fálica e, consequentemente, da extração do objeto voz.
Palavras-chave: transmissão; clínica; autismo; objeto; voz.
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