Acerca de un testimonio sobre la alteridad del goce. El pintor Haitzmann
DOI:
https://doi.org/10.5380/riep.v28i2.87547Palavras-chave:
gozo, testemunho, psicanáliseResumo
El presente texto propone una transición en la vertiente investigativa en Freud por mediación del testimonio de un caso de posesión demoníaca del pintor Haitzmann en el siglo XVII, mismo que es cifrado y descifrado por Freud. La narrativa ilustra el modo bajo el cual se transforma un documento histórico en un caso clínico, teniendo un texto que va desde el síntoma de la histeria en tanto sexualidad de un cuerpo cifrado, hasta la palabra viviente y la corporalidad del sufrimiento psíquico. Así, una clínica del texto se instaura tensando en particular la cuestión del padre en relación con el goce emblemáticamente pactado con el diablo en dos momentos fundamentales. El presente trabajo a su vez evoca y convoca la figura mítica de Fausto y su drama, así como las capturas del cuerpo y de la palabra por el Otro, para hacer sostén y lazo del testimonio, la clínica y el texto.
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