Mal-estar docente na escolarização: reflexões a partir do relatório escolar.
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v24i2.69029Palabras clave:
relatório escolar, mal-estar, psicanálise, educação.Resumen
Compreendendo o mal-estar como consequência dos conflitos inevitáveis entre o individual e o coletivo (Freud, 1930/1995), o presente trabalho tem como proposta contribuir para a investigação do mal-estar e sua expressão em professores. Partindo do entendimento que a expressão do mal-estar se constitui em um crivo de compreensão para o descontentamento frente às exigências da cultura sobre o sujeito, pergunta-se como o mal-estar
se apresenta referido à relação professor-aluno. O estudo surgiu a partir da experiência de um grupo de pesquisa feito em parceria entre as faculdades de Educação da UFRJ e da UFF e também o Instituto de Psiquiatria da UFRJ com o SPIA, Serviço de Psiquiatria da Infância e Adolescência, que objetivou questionar como o mal-estar é vivenciado pelos diversos agentes envolvidos no processo educacional. Neste trabalho, especificamente, através de uma análise documental da escrita do relatório escolar, temos como objeto o
discurso de educadores através de 12 relatórios escolares encaminhados aos pais e/ou à saúde mental. O estudo compreende que o mal-estar como ferramenta teórico-conceitual para pensar o relatório, contribui para uma reflexão sobre possíveis atravessamentos subjetivos no cotidiano de educadores e alunos.
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