Considerações sobre o fazer do psicólogo nos processos jurídicos: O lugar da subjetividade nas varas da infância e juventude
Resumo
O principal objetivo deste estudo é refletir o trabalho do psicólogo, no que concerne à abordagem da subjetividade em processos judiciais envolvendo crianças e adolescentes. A metodologia utilizada foi a análise de conteúdo na leitura integral de três processos jurídicos selecionados pela Promotoria da Infância e Juventude de um município brasileiro de médio porte, devido à morosidade na tramitação de processos envolvendo crianças e adolescentes assistidos em serviços vinculados ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Os resultados apontam que o lugar da criança e do adolescente nos processos jurídicos é marcado por uma preocupação exacerbada com a garantia de direitos, sem relação com a escuta da singularidade de cada caso, demonstrando a falta de especificidade na prática do psicólogo.
Palavras-chave
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PDFDOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v21i3.49191
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