Escolha de parceiros sexuais e investimento parental: uma perspectiva desenvolvimental
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v9i1.3284Palavras-chave:
escolha de parceiro(a)s sexuais, investimento parental, Psicologia EvolucionistaResumo
Este artigo apresenta duas teorias acerca da escolha de parceiro(a)s sexuais, assim como suas implicações para a Psicologia do Desenvolvimento. O campo de investigação objetiva explicar os mecanismos envolvidos na escolha de parceiro(a)s sexuais - atração sexual, desenvolvimento de vínculos e estabelecimento de relações duradouras. A Teoria da Estratégia Sexual possui como principal premissa o conceito de estratégia, que considera o comportamento humano como direcionado para objetivos específicos e para solucionar problemas de acasalamento, oriundos do ambiente evolucionário de adaptação da história humana. A adaptação decorre do contexto, especialmente da natureza das estratégias de acasalamento - curto ou longo prazo. Essas estratégias utilizariam o investimento parental como mecanismo psicológico de escolha de parceiro(a)s. Uma abordagem desenvolvimental, sobreposta à primeira, prioriza formação e manutenção de vínculos entre parceiro(a)s sexuais, proveniente de dois fatores: o primeiro constitui-se num mecanismo de escolha exaptado do mecanismo de apego e o segundo baseia-se nas características propensão, familiaridade e enamoramento romântico. Atualmente, não se podem refutar quaisquer dessas visões. Deve-se aguardar respostas conclusivas pelo teste de hipóteses rivais. Em qualquer caso, a teoria deve explicar, simultaneamente, universalidade, diversidade cultural e trajetórias desenvolvimentais particulares sob a perspectiva evolucionária. Nesse empreendimento, devem ser elucidadas dimensões causal, funcional, ontogenética e filogenética.
Palavras-chave: escolha de parceiro(a)s sexuais; investimento parental; Psicologia Evolucionista.
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