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As relações entre controle sobre o trabalho e condições de saúde de alunos universitários

Nádia Kienen, Sílvio Paulo Botomé

Resumo


Alunos, geralmente submetidos a controles institucionais, precisam aprender a lidar com diversos aspectos relacionados aos professores, às condições materiais, às exigências institucionais, entre outros. Vários desses controles podem ser coercitivos. Dependendo de como ocorre a aprendizagem em relação a esses controles, podem ocorrer alterações em suas condições de saúde. O objetivo deste trabalho foi o de caracterizar as relações entre controle sobre o trabalho e condições de saúde de alunos universitários. Foram sujeitos 23 alunos do sexto semestre do curso de Psicologia de uma universidade pública localizada no Vale do Itajaí-SC. A coleta dos dados foi feita por meio de um questionário elaborado a partir da análise de variáveis contendo as características gerais dos sujeitos e dos controles exercidos sobre o seu trabalho. Os resultados obtidos mostram que situações tais como utilização da avaliação como meio de coerção, controles dos professores quanto a horários e realização de atividades e atitudes individualistas dos colegas produzem incômodos nos alunos. Foi relatada também a ocorrência de solicitações relacionadas ao cumprimento de prazos e de horários, ao envolvimento nas atividades realizadas e à participação nas aulas. Os dados indicam a ocorrência de coerção em diversas situações acadêmicas, o que parece ter relação com alterações nas condições de saúde dos discentes.

Palavras-chave: comportamento e trabalho docente; coerção no ensino; saúde discente.

 


Palavras-chave


comportamento e trabalho docente; coerção no ensino; saúde discente

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v7i2.3219