Enurese na adolescência: estudo de caso com intervenção comportamental
DOI:
https://doi.org/10.5380/psi.v7i1.3202Palavras-chave:
aparelho de alarme, enurese, adolescênciaResumo
Um relato de caso de tratamento em terapia cognitivo-comportamental de dois adolescentes que apresentavam enurese noturna é descrito. Um padrão usual de intervenção clínica cognitivo-comportamental foi empregado tendo o aparelho de alarme de urina brasileiro como adjunto terapêutico. Primeiro, uma avaliação comportamental foi desenvolvida através de entrevista com o adolescente e com os familiares, aplicação de inventários e automonitoria das molhadas noturnas para construção de uma linha de base do controle urinário. Depois, foram processadas sessões individuais com os adolescentes e seus familiares. As sessões terapêuticas foram semanais, para o participante e seus pais, separadamente. Os questionários aplicados ao início e final do trabalho foram: o CBCL (Child Behavior Checklist, Achenbach, 1991), a Escala de Intolerância (Morgan & Young, 1975), o Formulário de Avaliação de Enurese (Blackwell, 1989), a Entrevista Semi-Estruturada de Butler (1987). O registro de freqüência de molhadas foi obtido durante todo o tratamento. Utilizou-se o treino familiar em resolução de problemas, do modelo triádico de atendimento comportamental, considerando-se diversas variáveis cognitivas além das dificuldades específicas do adolescente. A freqüência inicial de “molhadas à noite” caiu de 3-4 vezes por semana para zero, ao cabo de oito semanas. O critério de alta de oito semanas consecutivas sem molhadas noturnas foi alcançado para os dois adolescentes. Os resultados indicam a utilidade desta metodologia como um potente instrumento para atender adolescentes com essa queixa.
Palavra-chave: aparelho de alarme; enurese; adolescência.
Downloads
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A aprovação dos artigos implica a aceitação imediata e sem ônus de que a revista Interação em Psicologia terá exclusividade na primeira publicação do artigo. Os autores continuarão, não obstante, a deter os direitos autorais para publicações posteriores. No caso de republicação dos artigos em outros veículos, exige-se a menção à primeira publicação na revista Interação em Psicologia. Os autores autorizam também que seus artigos sejam disponibilizados em todos os indexadores aos quais a revista está vinculada.
A Comissão Editorial não se responsabiliza pelos conceitos ou afirmações expressos nos trabalhos publicados, que são de inteira responsabilidade dos autores.
A revista Interação em Psicologia oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o entendimento de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização do conhecimento e tende a produzir maior impacto dos artigos publicados. Os artigos publicados na revista são disponibilizados segundo a Licença Creative Commons CC-BY-NC 4.0 (https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/). Segundo essa licença é permitido acessar, distribuir e reutilizar os artigos para fins não comerciais desde que citados os autores e a fonte. Ao submeter artigos à revista Interação em Psicologia, os autores concordam em tornar seus textos legalmente disponíveis segundo essa licença.