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Elementos para Interrogar uma Clínica Possível a Partir da Psicanálise na Universidade

Nadja Nara Barbosa Pinheiro, Vinicius Anciães Darriba

Resumo


Tomando como ponto de partida a afirmação de Freud de que, na psicanálise, pesquisa e tratamento coincidem, no presente artigo a discussão acerca da relação entre psicanálise e universidade é retomada, centralizando-se em torno da relação aos impasses referentes à formação para a prática clínica. A partir da experiência como supervisores de estágio curricular no curso de graduação em psicologia sob a orientação da psicanálise, nosso trabalho é norteado pelo princípio de que o psicanalista não pode, neste lugar, recuar da pergunta acerca das possibilidades de operar aí a partir da ética que é própria à psicanálise. Examinando as particularidades desta prática efetivada no âmbito do estágio universitário – em especial no que concerne à posição de estudante, à função da supervisão e ao lugar do saber – o trabalho debate qual é a clínica possível a partir da psicanálise neste contexto, tomando como fundamento a experiência que vimos construindo nos últimos anos.

 

Palavras-chave: clínica psicanalítica; supervisão clínica; ética; universidade; psicanálise.


Palavras-chave


clínica psicanalítica; supervisão clínica; ética; universidade; psicanálise

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/psi.v15i0.25382