Sobre a Revista

Foco e Escopo

A revista internacional NOvation – Critical Studies of Innovation foi lançada com o objetivo de contribuir para repensar e desmistificar as narrativas sobre inovação na academia e nos fora internacionais, nos círculos corporativos e nos meios políticos. A revista questiona as atuais narrativas da inovação e posiciona-se como um espaço de discussão sobre as diferentes interpretações e teorias em torno dos discursos e práticas da inovação, analisando as suas virtudes como as suas implicações.

A revista NOvation publica números especiais anuais, compostos de 5-10 artigos em torno de temáticas agregadoras propostas por Editores convidados (Guest Editors), geralmente introduzidos por um ‘positioning’ paper e/ou nota editorial. A revista conta ainda com uma seção de recensões críticas a livros de referência das áreas foco e/ou de escopo do estudo da inovação.

 

Declaração de Objetivos

Reunindo vários acadêmicos de pelo menos três continentes, a existência da NOvation é prova de uma vontade coletiva de abrir o campo dos estudos de inovação e outras áreas interdisciplinares – e todas as áreas disciplinares – envolvidas nos discursos da Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI). As novas gerações têm sido ousadas na internacionalização das suas práticas e na contribuição para um tipo mais alargado de problemas e interpretações mais históricas e interdisciplinares. Assim, o nosso Conselho Editorial incentiva a co-autoria entre disciplinas, promovendo números especiais com editores convidados, em temas que debatem diferentes áreas e envolvem o campo de estudo e pesquisa em torno da inovação, com novas e mais críticas gerações.

É de salientar que existe atualmente uma geração mais jovem de investigadores, mais aberta a esta visão do que os meios mainstream, frequentemente entrincheirados em cátedras universitárias, em instituições de investigação e comunidades epistêmicas estabelecidas, cujas agendas tendem a ser moldadas de acordo com as agendas políticas. De fato, desde o início, os ‘estudos de inovação’ têm sido um campo orientado para a formulação de políticas. Por outro lado, há, de fato, muitos acadêmicos que não se reconhecem nessa orientação normativa.

É necessário olhar criticamente para o viés pró-inovação dos estudos de inovação mainstream, que apresentam a inovação como um caminho inevitável, e buscar obter um retrato melhor do que é a inovação. Esta revista procura questionar assim as atuais narrativas da inovação e oferecer um fórum para discutir diferentes interpretações da inovação, não apenas as suas virtudes mas também as suas implicações. (ex., o primeiro Fórum da NOvation, dedicado à governança da inovação, realizou-se em Setembro de 2021)

Neste sentido, NO refere-se aos comportamentos não inovadores, que são tão cruciais para as nossas sociedades como a inovação. Os fracassos, a imitação e os efeitos adversos da inovação, para citar apenas alguns exemplos de não-inovação ou Novação [i.e., NOvation], são minimizados e raramente fazem parte das teorias da inovação. Os seguintes tópicos compreendem o âmbito de interesses e abordagens críticas desta revista:

- Desconstrução de teorias e modelos de inovação;

- Desconstruir os discursos que as propõem, as idealizam e vendem;

- Confrontar diversas ontologias da política e do desenvolvimento com modelos de inovação racional e outras visões de ‘praticantes’ e agências de fomento à inovação e ao desenvolvimento;

- Não só desconstruindo, mas também construindo modelos diferentes e propondo narrativas alternativas.

Ademais, as áreas que a NOvation convida a colaborar representam um campo interdisciplinar com muitas afiliações disciplinares e temáticas – Economia e Sociologia da inovação, História da ciência e da tecnologia, História conceitual, História intelectual, Políticas públicas, História institucional, etc. –, convocando um vasto leque de métodos e possibilidades metodológicas:

1. Análises críticas: de e sobre estudos de inovação, sejam essas abordagens mais disciplinares ou interdisciplinares;

2. Análise do discurso: desconstruindo a retórica dos atores, as ‘policy-frameworks’ (i.e., estruturais conceituais) dos decisores políticos e as teorias e argumentações de acadêmicos, praticantes e decisores políticos;

3. História intelectual: documentar as teorias e as trajetórias de acadêmicos e demais proponentes desses modelos de política de CTI;

4. Relatos conceptuais: estudo dos conceitos utilizados nas políticas de CTI, observando a deslocação de conceitos entre domínios (acadêmicos, públicos, corporativos) e a sua transformação em palavras de ordem na arena política e internacional;

5. Estudos de caso: que ajudem a compreender as dinâmicas e os processos de inovação e a repensar as atuais narrativas;

6. Contribuições para a modelação alternativa da inovação e sua filosofia;

7. Outras possibilidades serão acolhidas pelos Editores de acordo com argumentação convincente.

O estudo crítico da inovação é essencial porque a inovação, enquanto palavra, está em todo o lado nas sociedades contemporâneas. A inovação está nos discursos políticos, nos debates culturais, na construção do conhecimento e na economia política da atual mundo global. Não se trata de ser contra, mas de compensar a falta de base empírica que o preconceito pró-inovação tem. Estamos, de fato, interessados em compreender “porque é que a inovação é (des)importante” em relação a outras categorias de ação humana que contribuem para o progresso, ou, por outras palavras: compreender “porque é que, onde e quando” a inovação pode ser – ou não ser – importante para o progresso e o desenvolvimento do esforço humano em diferentes contextos e regiões.

Adoptar uma postura crítica e estudar a inovação não a partir de um lugar performativo, é o nosso desafio às comunidades que estudam a inovação em todo o mundo. De fato, o campo dos estudos de inovação é normativo e programático. As pessoas gostam de construir novas teorias ou visões. Não estão habituadas à análise histórica, conceptual e crítica da inovação. É isto que queremos construir na NOvation. Esta revista analisa aqueles que pesquisam, estudam ou falam sobre inovação, o vocabulário e os conceitos utilizados, os discursos desenvolvidos (passado e presente), as teorias construídas, os pressupostos, valores e ideologias por detrás das teorias, ideias, visões, etc. É por isso que o nosso olhar sobre a inovação se preocupa (embora não exclusivamente) com os aspectos históricos e genealógicos: em suma, qual é a ‘originalidade’ das teorias? Em que medida é que as alternativas desafiam as teorias existentes? Isto inclui a análise do contexto do aparecimento das teorias alternativas; a origem e os precursores das teorias alternativas, a evolução e o desenvolvimentos recente; os objectivos (explícitos e implícitos) e os fundamentos das teorias; os aspectos conceptuais e discursivos. (Godin, 2019; Godin et al., 2021)

Benoît Godin (fundador da NOvation)

Tiago Brandão (Editor-gerente)

Referências

GODIN, B. (2019). The Invention of Technological Innovation: Languages, Discourses and Ideology in Historical Perspective. Cheltenham: Edward Elgar. https://www.e-elgar.com/shop/the-invention-of-technological-innovation

GODIN, B., GAGLIO, G, VINCK, D. (Eds.) (2021). Handbook on Alternative Theories of Innovation. Cheltenham: Edward Elgar. https://www.e-elgar.com/shop/usd/handbook-on-alternative-theories-of-innovation-9781789902297.html

 

Processo de Avaliação pelos Pares

Esta é uma revista que adota um processo aberto da avaliação por pares (mínimo de duas avaliações por manuscrito).

Os manuscritos aprovados pelos Editores para revisão por pares serão encaminhados a pelo menos dois revisores independentes. A avaliação da NOvation decorre em processo aberto, no qual os avaliadores têm acesso ao(s) nome(s) do(s) autor(es) e vice-versa. O corpo de avaliadores é formado apenas por doutorados, professores e/ou pesquisadores, maioritariamente (mas não exclusivamente) de instituições estrangeiras. A avaliação é feita tendo em conta a qualidade científica e a correção dos conteúdos, a estrutura do texto e a qualidade da escrita, assim como consultando previamente as nossas diretrizes pormenorizadas para revisores e seguindo o detalhado Formulário de Avaliação que facultamos a todos os avaliadores cadastrados. Os avaliadores recomendarão a aceitação, rejeição ou solicitarão modificações, obrigatoriamente acompanhado de uma justificação qualitativa na caixa de comentários, compartilhada com os autores (e sempre em tom construtivo). Cabe aos editores tomarem a decisão final sobre a aceitação ou rejeição do manuscrito, com base nos pareceres emitidos pelos avaliadores – uma aceitação junto a uma rejeição deve ser desempatado por um terceiro avaliador independente. O estado das submissões pode ser acompanhado pelos autores por meio do seu acesso à plataforma OJS, com o mesmo login utilizado para a submissão.

A lista dos avaliadores colaboradores em cada número é publicada na página de créditos da composição completa do número temático, assim como no website da revista, onde se indica também a sua titulação e afiliação institucional. Por fim, cada artigo publicado apresenta indicação dos tempos para a conclusão da avaliação.

Em suma, a revista adota um sistema de revisão aberto, e segue as seguintes orientações

  • número mínimo de avaliadores: dois;
  • em caso de controvérsia entre os avaliadores, o artigo é submetido a um terceiro avaliador;
  • sistema de avaliação: open peer-review (não blind review, nem single nem double blind);
  • tempo regular para finalização do processo de avaliação: até 90 dias, o processo inteiro;
  • seleção dos avaliadores: por convite (de acordo com as sugestões do Conselho Editorial e/ou dos Editores Convidados, com base na lista de colaboradores passados e potenciais da revista) e/ou por subscrição através do OJS (Conselho Editorial; recomenda-se o grau de doutor, mínimo).
A NOvation vem pensando publicar o processo aberto da avaliação por pares. Os revisores são assim questionados, através do formulário de avaliação, se estariam dispostos a que as suas revisões fossem publicadas juntamente com a versão final do artigo.

Periodicidade

Publica um número temático anual.

Política de Acesso Livre

Esta revista oferece acesso livre imediato ao seu conteúdo, seguindo o princípio de que disponibilizar gratuitamente o conhecimento científico ao público proporciona maior democratização mundial do conhecimento. NOvation é uma revista de acesso aberto sob uma licença Creative Commons Atribuição-NãoComercial-CompartilhaIgual 4.0, que permite que outros compartilhem o trabalho com um reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.

Da mesma forma, o formato e o modelo de Acesso Aberto da NOvation implicam que esta não pratica Taxas de Publicação de Artigos (APCs) de qualquer tipo, ou seja, o autor não tem de pagar qualquer taxa para submeter um artigo ou para o processo de revisão por pares.

Política de ética e integridade da investigação

A NOvation declara o seu compromisso com as práticas que prezam pela ética e integridade da pesquisa e espera o mesmo de todos os envolvidos no processo editorial: editores, avaliadores e autores.

Esta política segue as diretrizes de documentos nacionais e internacionais para assegurar a observância dos princípios de ética e integridade da pesquisa, a saber: Guia de boas práticas para o fortalecimento da ética na publicação científica do Programa SciELO, Diretrizes da 2nd World Conference on Research Integrity e o Guia para Editores do Committee on Publication Ethics (COPE).

Compromissos da Equipe Editorial

Confidencialidade – a equipe editorial se compromete em manter a confidencialidade de quaisquer informações relacionadas aos manuscritos submetidos à revista durante todo o processo editorial. Ainda que se adote um processo aberto de revisão por pares, o paper submetido e a confidencialidade dos autores é um compromisso do corpo editorial e dos editores convidados até à definitiva publicação do artigo.

Imparcialidade – os editores e avaliadores responsáveis pela receção dos manuscritos, avaliam os manuscritos submetidos à revista de forma objetiva e apoiada nos critérios e políticas pré-definidas pela corpos gestores da NOvation. Portanto, têm o compromisso de avaliarem e decidirem pela publicação ou não, a partir do que está previsto nas Política Editorial da revista, de forma imparcial. O Conselho Editorial pode ser consultado para auxiliar nas decisões que forem necessárias.

Os editores também devem ser imparciais na resolução de conflitos resultantes de denúncias sobre má conduta (ex.: plágio, mau uso dos dados, atribuição de autoria indevida) no desenvolvimento da pesquisa de um manuscrito submetido ao periódico, tomando como base e fluxograma proposto pela COPE's Core Practices para a resolução do conflito.

Transparência – deve ser observada pela equipe editorial na elaboração, cumprimento das políticas da revista e condução de processos de verificação de denúncias sobre má conduta no desenvolvimento da pesquisa de um manuscrito submetido ao periódico.

Conflito de Interesse – a equipe editorial deve informar o editor sobre qualquer tipo de conflito de interesse potencial ou existente antes do aceite da avaliação ou durante o processo de avaliação. Se o conflito de interesse estiver relacionado ao editor responsável, este deve recusar a avaliação e repassar a atividade para os editores associados ou a um dos membros do Conselho Editorial.

Compromissos dos Avaliadores

Confidencialidade – baseia-se no compromisso de manter a confidencialidade de quaisquer informações relacionadas aos manuscritos atribuídos para a sua avaliação e parecer.

Imparcialidade – a avaliação do manuscrito deve levar em conta o mérito da pesquisa e a Política Editorial do periódico. A avaliação e decisão não devem ser influenciadas de forma positiva ou negativa por motivações profissionais, pessoais e/ou financeiras.

Transparência – se for identificado qualquer indício de má conduta (ex.: plágio, mau uso dos métodos, fabricação e/ou falsificação de dados) na pesquisa que está sendo avaliada, cabe ao parecerista informar ao editor imediatamente. O avaliador também é o responsável por informar o editor quando não se sentir qualificado para avaliar um manuscrito por incompatibilidade temática.

Objetividade – refere-se ao compromisso de apresentar pareceres objetivos e suficientemente justificados, de forma a subsidiar a decisão final do editor.

Pontualidade – o avaliador deve notificar imediatamente o editor em caso de impossibilidade para avaliar o manuscrito (num prazo estipulado de até 5 dias). E, ao aceitar a tarefa de emitir parecer sobre um manuscrito, é de responsabilidade do avaliador cumprir com os prazos estabelecidos pela revista (até 6 semanas).

Conflito de Interesse – o avaliador é responsável por informar ao editor qualquer tipo de conflito de interesse potencial ou existente antes do aceite da avaliação ou durante o processo de avaliação.

Recomendamos o curso on-line gratuito Focus on Peer Review da Nature para os avaliadores que desejam aprimorar seu conhecimento sobre esta atividade.

Compromissos dos Autores

Esta revista está empenhada em defender a integridade do registro científico. O consentimento para submissão foi recebido explicitamente de todos os autores, bem como das autoridades responsáveis – tácita ou explicitamente – incluindo o instituto/organização onde o trabalho foi realizado, antes do trabalho ser submetido.

Diretrizes para Autores – compreende o compromisso com a observância das normas gerais apresentadas nas Diretrizes para Autores, tendo em vista que, dessa forma, muitas questões relacionadas à má conduta na pesquisa são minimizadas.

Autoria – reconhecer como autores todos os que contribuíram direta e significativamente para a concepção da pesquisa apresentada no manuscrito, que participaram da escrita e revisão crítica do manuscrito e assumem a responsabilidade pelas informações apresentadas. Os autores ainda têm o compromisso de declarar os papéis e responsabilidades de cada autor com base na CRediT – Contributor Role Taxonomy, conforme descrito nas Diretrizes para Autores.

Fontes de Informação – a observância da ética com relação às fontes de informação é fundamental para a garantia da integridade da pesquisa. Os autores são responsáveis por citar todas as fontes utilizadas na sua pesquisa de forma adequada, conforme as Diretrizes para Autores.

O autor deve certificar-se das apropriadas citações e identificação das fontes no uso de materiais de terceiros.

A revista NOvation compreende o plágio como “[...] uma questão ética que consiste no ato de tomar para si, de qualquer forma ou meio, uma obra intelectual de outra pessoa, apresentando-a como de sua autoria. [...] É a apropriação indevida de um texto, de uma música, de uma pintura ou de qualquer outra obra intelectual, nos quais o usurpador assume a autoria, omitindo deliberadamente os créditos para o autor original [...]” (Wachowski; Costa, 2016, p. 110)

Toda e qualquer suspeita de plágio ou outra má condura relacionada aos manuscritos submetidos à NOvation será investigada seguindo o fluxograma proposto pela COPE's Core Practices.

Política de deteção de plágio – na primeira etapa do processo de avaliação, é responsabilidade dos editores estarem atentos a indícios de plágio. Quando existe suspeita, o manuscrito é então submetido ao software específico para eventual deteção (ex. CopySpider, Turnitin, Plagiarism Checker).

Conflito de Interesse – todos os autores são responsáveis por informar ao editor qualquer tipo de conflito de interesse potencial ou existente quando da submissão do manuscrito e/ou durante o processo editorial.

 

Políticas de Dados

Em termos de política de dados, o ‘Data Availability Statement’ encoraja os autores a tornar explícitas as fontes trabalhadas, tanto na forma intrínseca à redação do artigo científico, como de forma explícita em declaração anexa – ressalvando todavia a especificidade das áreas das ciências sociais e humanas. Cada artigo pode assim vir acompanhado de um ‘Data Availability Statement’, identificando os dados de investigação utilizados no artigo e, em sendo o caso, remetendo para ‘datasets’ disponíveis na web e/ou em repositórios institucionais (material de entrevistas, fontes primárias fora de arquivos institucionais, etc.).

Fontes de Apoio

Agradecemos às instituições que atualmente e/ou no passado proporcionaram suporte financeiro e/ou logístico à nossa revista.

Histórico do periódico

A revista internacional NOvation – Critical Studies of Innovation contribui para repensar e desmistificar as narrativas em torno da inovação, tanto no domínio interdisciplinar CTS – Ciência, Tecnologia e Sociedade, como no vasto leque de domínios disciplinares que estudam a CTI – Ciência, Tecnologia e Sociedade

Os nossos primeiros passos remontam a abril de 2017, quando este empreendimento já estava em perspectiva com o livro (2017) de Benoît Godin (INRS, Montreal) e Dominique Vinck (UNIL, Lausanne), intitulado “Critical Studies of Innovation. Alternative Approaches to the Pro-Innovation Bias” (Edward Elgar). Desde então, foi proposto um primeiro número: “X-innovation: Re-inventing Innovation Again and Again” (com B. Godin, G. Gaglio e S. Pfotenhauer como organizadores), entretanto lançado em 2019 (junho).

Desde janeiro de 2021, após o falecimento do nosso primeiro Editor-chefe, a Revista tem funcionado colectivamente, contando com o nosso Editor-gerente e vários membros do Conselho Editorial para publicar entretanto mais dois números. Em abril de 2023 a revista a migrou para uma nova plataforma de acolhimento, no Brasil, na Universidade Federal do Paraná, onde se vincula ao Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas. Com sede em Curitiba, no sul do Brasil, a NOvation mantém o mesmo espírito de impulsionar a agenda de pesquisa dos estudos críticos de inovação, reunindo vários estudiosos em todo o mundo.