O PENSAMENTO DE PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA PERSPECTIVA DECOLONIAL: UMA DISCUSSÃO EPISTEMOLÓGICA E INTERCULTURAL

Autores

  • Nilton Bruno Tomelin Universidade Regional de Blumenau

DOI:

https://doi.org/10.5380/nesef.v10i2.83211

Palavras-chave:

, Paulo Freire. Epistemologia fronteiriça. Formação de professores. Interculturalidade. Decolonialidade.

Resumo

Este texto busca conhecer as contribuições de Paulo Freire à formação de professores num contexto de movimento epistemológico e intercultural. Realizou-se uma pesquisa bibliográfi ca para conhecer aspectos dos pressupostos freireanos e alguns elementos fundantes da decolonialidade, especialmente no que diz respeito à chamada epistemologia fronteiriça. Esta epistemologia é precursora do pensamento decolonial, que pretende pensar um futuro em que modelos hegemônicos cedam espaço à diversidade silenciada. A interculturalidade é abordada como um conceito fundamental e aliado à promoção da consciência crítica, característica imprescindível à formação de professores que visa desenvolver sujeitos autores de sua existência. Com isso teremos um professor insurgente que se opõe ao modelo hegemônico e que promova uma educação outra, para um projeto de civilização outro, fundado em propostas epistêmicas outras. Assim, o pensamento fronteiriço busca novos modos de pensar, originais e plurais fundamentados em uma desobediência epistêmica, do ponto de vista colonial, no sentido de romper com a hegemonia do capitalismo, do colonialismo e do patriarcado para garantir a diversidade cultural presente entre os próprios docentes e entre os educandos.

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Publicado

2021-10-06

Como Citar

Tomelin, N. B. (2021). O PENSAMENTO DE PAULO FREIRE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA PERSPECTIVA DECOLONIAL: UMA DISCUSSÃO EPISTEMOLÓGICA E INTERCULTURAL. Revista Do NESEF, 10(2). https://doi.org/10.5380/nesef.v10i2.83211