PAULO FREIRE, HISTÓRIAS VIVIDAS, LIÇÕES INESQUECÍVEIS, APRENDER SEMPRE
DOI:
https://doi.org/10.5380/nesef.v10i2.83198Resumo
Muito já se escreveu sobre Paulo Freire, muitas páginas ainda haverão de serem escritas, nesse ano de seu centenário (2021) e nos anos e nas décadas seguintes, e nos próximos centenários que virão. Fui convidado a escrever algumas lembranças de nossa convivência, curta, mas intensa e singular. Acabei aceitando, pois achei que seria oportuno buscar registrar a beleza e a simplicidade desse homem do mundo, tão incompreendido e por tantas vezes injustamente atacado, de maneira perversa, seja no seu próprio tempo de vida e de atuação, seja ainda nesses últimos tempos, bem depois de sua morte, no Brasil e em outros lugares do mundo nos quais tem prevalecido o arbítrio e a escuridão política e cultural. Mas, não quero ser um defensor de Paulo Freire, no sentido apologeta e proselitista. A obra dele é maior do que qualquer outra força. Ela permanecerá, incontestável, a despeito das acusações ridículas e medíocres. Ela não precisa de defesas, precisa sim de socialização, de divulgação, de esclarecimentos, de luzes, de recomposição da verdade de si e da beleza que encerra em si. Esse é meu propósito nesse momento. Contar algumas poucas histórias que vivi com o maior educador do Brasil, o Patrono da Educação Brasileira, o professor Paulo Reglus Neves Freire (1921-1997). Esse é o mote.
