Nietzsche e a educação: Schopenhauer como exemplo de educador

Autores

  • Luciana Vieira de Lima Mestra (PUC PR). Doutoranda em Educação Filosófica (UFPR). Professora de Filosofia da Faced - Curitiba.

DOI:

https://doi.org/10.5380/nesef.v5i1.56502

Palavras-chave:

Nietzsche. Cultura. Educação. Schopehauer

Resumo

Este artigo tem como propósito elaborar uma análise das críticas feitas por Nietzsche
à educação e à cultura alemã de sua época, tendo, como fonte a terceira Consideração
Extemporânea, intitulada: Schopenhauer Educador. Neste texto, Nietzsche faz um diagnóstico de que existiam três tendências no modelo educacional, que impossibilitavam o desenvolvimento de uma cultura autêntica: uma educação que visava apenas a instrução, a formação de homens dóceis e úteis, e, por último, a questão do eruditismo entre os professores; orientações que serviriam somente ao interesse do Estado, que buscava lucro e propriedade por intermédio de uma pseudocultura. Neste contexto, tanto a educação quanto a formação estavam subordinadas aos interesses do Estado. Contrapondo-se a esta concepção, Nietzsche vê a necessidade de que a educação e a formação tenham educadores que sejam modelos e exemplos, virtudes que Nietzsche encontrou em chopenhauer, por ele não estar em consonância com os valores vigentes de sua época, pois só assim se pode pensar em uma cultura autêntica.

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Publicado

2017-11-24

Como Citar

de Lima, L. V. (2017). Nietzsche e a educação: Schopenhauer como exemplo de educador. Revista Do NESEF, 5(1). https://doi.org/10.5380/nesef.v5i1.56502