O lugar do pensamento no ensino da filosofia

Autores

  • Paulo Henrique Fernandes Silveira Doutor em Filosofia (USP). Professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo.

DOI:

https://doi.org/10.5380/nesef.v3i3.54666

Palavras-chave:

Pensamento, História da Filosofia, Ensino, Autodidatismo, Experiência.

Resumo

É possível ensinar Filosofia? É possível ensinar a pensar? Para filosofar é preciso conhecer a história da Filosofia? Quais as condições para o exercício do pensamento num curso de Filosofia? Para Immanuel Kant, não basta conhecer os pensamentos dos grandes filósofos para aprender a filosofar. A Filosofia exige a ousadia e a maturidade intelectual de quem reconhece a necessidade de pensar por conta própria. Para Martin Heidegger, vivemos uma época na qual as pessoas se dedicam a muitas atividades, mas pensam pouco. Mesmo nas universidades e nas escolas, os estudantes não parecem dispostos a enfrentar experiências e acontecimentos que inspirem novos pensamentos. O propósito deste artigo é investigar, a partir das reflexões de Kant e de Heidegger, bem como das análises de outros filósofos e pedagogos que tratam do tema, o lugar do pensamento no ensino da filosofia.

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Publicado

2017-08-29

Como Citar

Silveira, P. H. F. (2017). O lugar do pensamento no ensino da filosofia. Revista Do NESEF, 3(3). https://doi.org/10.5380/nesef.v3i3.54666