Políticas de formação continuada e a prática pedagógica do professor de Filosofia
DOI:
https://doi.org/10.5380/nesef.v2i2.54553Palavras-chave:
Professor de Filosofia; Formação Continuada; Prática Docente; Complexidade; Reflexibilidade.Resumo
Apresenta reflexões sobre as políticas de formação docente, na perspectiva da
complexidade da sociedade contemporânea, propondo a superação das fragmentações e das exclusões seletivas na arquitetura curricular e pedagógica da educação. Contextualiza a importância da busca por posições teóricopráticas englobantes e de melhor compreensãosobre os fenômenos socioculturais e pedagógicos nos quais se inserem a educação e a formação docente. Explicita o papel do professor de Filosofia em suas práticas pedagógicas como exercício da dúvida metódica, cuja importante tarefa epistemológica não pode ser desenvolvida sem referência a uma antropologia fundante e a uma axiologia geral sobre o agir humano nos dimensões éticas, políticas, científicas e pedagógicas, devendo ser efetivada em reflexões sistematizadas e aprofundadas que “pensem seu tempo”, não se submetendo a coerções e coações de qualquer natureza. Pressupõe a necessidade do pensamento complexo e da ação comunicativa, reflexiva e situada como forma e exercício cotidiano do “fazer filosofia” na ação pedagógica do cotidiano escolar .
