A ETNIA UCRANIANA NA POLÍTICA PARANAENSE

Autores

  • Alessandro Cavassin Alves

DOI:

https://doi.org/10.5380/nep.v4i1.60213

Palavras-chave:

Ucranianos, Política paranaense, Biografia coletiva

Resumo

O presente texto tem por objetivo contribuir na reflexão sobre a integração social e política das diversas etnias (imigrantes) que foram compondo a população do estado do Paraná, a partir do final do século XIX, tendo como referência uma ampla bibliografia que discute as particularidades que a imigração provocou na população brasileira, principalmente ao sul do país. A etnia estudada é a ucraniana, um povo com características culturais bastante específicas, com destaque à sua religião católico-ucraniana e ortodoxa, e abrangendo brevemente a história de sua imigração, para a qual se dirigiram em sua maioria para o estado do Paraná. O foco do trabalho concentra-se, entretanto, na participação política dos mesmos, isto é, em especial àqueles que foram eleitos para os cargos de deputado estadual e deputado federal, no Paraná, pós 1947. Enfim, os “ucranianos” tiveram acesso, por via eleitoral, à Assembleia Legislativa do Paraná e à Câmara Federal? E mais, ser eleito deputado sinalizava fortemente a integração dos mesmos na sociedade? E, até que ponto, o deputado eleito representava os interesses da etnia a que descende e pertence? Realiza-se, então, uma biografia coletiva destes políticos “ucranianos” eleitos, como forma de se entender o processo de integração deste grupo étnico que compõem a sociedade paranaense pela representatividade política. E utiliza-se de metodologias como a de se conhecer melhor a ampla comunidade ucraniana existente no Paraná, em especial das cidades de Curitiba e Prudentópolis, a revisão bibliográfica sobre os ucranianos, leituras de jornais, biografias e entrevistas com deputados e ex-deputados para compreender suas percepções sobre o tema.

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Publicado

2018-06-29

Como Citar

Alves, A. C. (2018). A ETNIA UCRANIANA NA POLÍTICA PARANAENSE. Revista NEP - Núcleo De Estudos Paranaenses Da UFPR, 4(1), 56–72. https://doi.org/10.5380/nep.v4i1.60213