Agroecología situada: contexto, proceso y masificación del Programa de Formación en Agroecología en Venezuela
DOI:
https://doi.org/10.5380/dma.v58i0.81335Palavras-chave:
agroecología, soberanía alimentaria, Revolución Bolivariana, educación, políticas públicasResumo
A lo largo del proceso de la Revolución Bolivariana, se han desarrollado en Venezuela fuertes contradicciones de clase y del sistema alimentario, que han enfrentado las fuerzas de una cultura de consumo que favorece los alimentos importados, el modelo de la revolución verde, y el uso intensivo de insumos, a otro modelo que representa la ruta hacia la soberanía alimentaria y un paradigma agroecológico emergente impulsado por los movimientos de base. Como producto del proceso revolucionario, en 2004 se fundó en la Universidad Bolivariana de Venezuela, el Programa de Formación de Grado en Agroecología (PFG) con el fin de ampliar las prácticas y conocimientos agroecológicos con base en enfoques pedagógicos alternativos. En la pasada década, más de mil graduados del PFG han ocupado espacios institucionales y proyectos productivos en áreas urbanas y rurales, contribuyendo así a la escala agroecológica vertical y horizontal, lo que muestra su papel clave en este creciente movimiento y su capacidad de crear mediadores para territorializar la agroecología e institucionalizar la política pro campesina en Venezuela. Como dato político atípico, este país es un caso importante para el estudio de las estrategias de territorialización de la agroecología socialmente comprometida y situada.
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