Distinções e articulações entre corpos femininos e corpos grávidos na <i>Pais & Filhos</i>

Autores

  • Maria Simone Vione Schwengber

DOI:

https://doi.org/10.5380/his.v47i0.12113

Palavras-chave:

body, gender, body practices, motherhood, media, corpo, gênero, práticas corporais, maternidade, mídia

Resumo

O artigo é parte de uma pesquisa em que, apoiadas nos campos dos Estudos de Gênero e dos Estudos Culturais que se aproximam das teorizações pós-estruturalistas, em especial, das de Michel Foucault, problematizamos alguns dos modos pelos quais diferentes discursos, da medicina à educação física, investem sobre o corpo feminino para educá-lo como corpo grávido. Para isso, examinamos exemplares da revista Pais & Filhos, do período de 1968 a 2004, utilizando as estratégias
metodológicas da análise de discurso. Das análises que resultaram, focalizo aqui um movimento que permite visualizar a emergência de uma lógica, segundo a qual a educação dos corpos grávidos se intensifica para produzir diferentes posições de sujeito: a de mãe cuidadosa (que cuida e se cuida) e carinhosa; a que abriga e protege. Argumentamos que esse processo educativo pode ser compreendido como uma dimensão
importante de um processo contemporâneo mais amplo que temos definido como “politização do feminino e da maternidade”.

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Como Citar

Schwengber, M. S. V. (2007). Distinções e articulações entre corpos femininos e corpos grávidos na <i>Pais & Filhos</i>. História: Questões & Debates, 47(2). https://doi.org/10.5380/his.v47i0.12113

Edição

Seção

Dossiê: Parto e maternidade