INVISIBILIDADE DAS MULHERES NEGRAS NOS REGISTROS DA UMBANDA NO BRASIL: RACISMO E SEXISMO NO CAMPO RELIGIOSO AFRO-BRASILEIRO
Palabras clave:
Umbanda, Mulheres negras, InvisibilidadeResumen
Neste artigo abordo sobre a invisibilidade das mulheres, em especial mulheres negras, na literatura da Umbanda no Brasil, como reflexo de uma historiografia produzida por homens e brancos, que dificultaram reconhecer a complexidade do campo das religiões afro-brasileiras. Pensar a existência de mulheres negras no processo de marginalização tem aquecido a agenda do movimento de mulheres negras no Brasil, Estados Unidos e em vários países da América Latina favorecidas por políticas públicas institucionais, que aumentam a presença feminina nas universidades, nos parlamentos e em segmentos da sociedade de dominação masculina. Valorizar as múltiplas experiências de mulheres negras de terreiros significa que outras linguagens e instrumentos epistemológicos, não-hegemônicos, podem disputar lugar em espaços de construção de poder, mesmo que à margem. Aqui também cabe ressaltar a importância dessas reflexões para as análises sobre estas mulheres no campo dos estudos das religiões afro-brasileiras. Plural, diversificada, repleta de rupturas, tensões e transições, a Umbanda compõe o campo afro-religioso, assim como as denominações dos Candomblés (ketu, nagô, jejê, angola, ewê, fon, ijexá...), Batuque, Mina, Xambá, Jurema, Xangô, entre outras práticas ativas no país.
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