As resistências africanas diante das medidas preventivas coloniais contra a doença do sono na Zâmbia (1890-1920)
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v62i1.44148Resumen
A dinâmica colonial pode ser entendida como reflexo de processos imperiais e reações populacionais oriundas de práticas culturais anteriores. Para além de um olhar de vitimização o qual as populações africanas foram reduzidas, houve resistências que não foram apreendidas pelas autoridades estrangeiras e por isso se desdobraram no cenário colonial. Para colaborar com a investigação da dinâmica colonial fizemos uso da interface entre Antropologia da Saúde e História da Medicina em África acerca da ênfase dada a descoberta e controle da doença do sono (tripanossomíase humana africana), no norte e oeste da Zâmbia, de 1900 a 1920. Com efeito, chegamos à composição de um esquema interpretativo baseado em três dimensões: ecológica, medicina tropical e operacionalizações africanas, definindo as ações africanas enquanto atitudes elusivas: ações políticas específicas desdobrando resistências às imposições das políticas coloniais.
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