DA LEPRA À HANSENÍASE: POLÍTICA PÚBLICA, O COTIDIANO E O ESTIGMA A PARTIR DA MEMÓRIA DE SEUS ATORES – GOVERNADOR VALADARES (DÉCADA DE 1980)
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v60i1.38287Palabras clave:
hanseníase, Governador Valadares, memória.Resumen
As discussões sobre a lepra, assim denominada antes da terminologia Hanseníase, remontam à Idade Média e seguiram até os dias atuais com a participação de inúmeros pesquisadores internacionais e brasileiros, pautados na etiologia e na terapêutica da doença. As políticas de saúde da Hanseníase configuraram uma trajetória de repercussões sociais que estão ligadas à implementação de políticas rigorosas, instituídas pelos governos e médicos especialistas da área, caracterizadas pelo isolamento, tratamentos dolorosos e de pouca eficiência (até a década de 1940) e pelo estigma e preconceito históricos. Diante dos contextos históricos da saúde pública no Brasil e do conhecimento de algumas políticas públicas da Hanseníase que determinaram seu controle no país, pontuar-se-á a Hanseníase na cidade de Governador Valadares/MG. Este município, situado no leste do Estado de Minas Gerais, na mesor- região do Vale do Rio Doce, será enfocado privilegiando-se a década de 1980. A intenção, portanto, é aproximar os leitores das apropriações dos sujeitos, das memórias coletivas, das suas percepções em relaçãoàs ações de saúde, entrelaçadas ao tempo e espaço vivido por alguns sujeitos desse processo.
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