Como nós éramos. Nascituros e fetos na história: entre imagens e imaginário
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v47i0.12109Palabras clave:
fetus, scientific illustration, anatomic iconography, feto, ilustração científica, iconografia anatômicaResumen
A partir do século XVI, encontram-se nos textos médicos imagens de nascituros ou fetos. Observadas em seqüência cronológica, aquelas ilustrações atestam a passagem de uma idéia “afetiva” da formação da vida no ventre materno a uma imagem científica e “verossímil”. Por muito tempo, depois dos estudos de Leonardo sobre o feto, continuam sendo desenhados fetos fantásticos, uma vez que o único “estudo” possível sobre o feto era aquele de um cadáver. Estudar a morte para conhecer a vida esteve, durante séculos, em contradição com a mentalidade difundida. Realmente, até o século XVIII o olhar médico se deteve aquém do ventre grávido, respeitando o segredo que
envolvia a gestação. Somente no século XIX o pensamento científico separará o nascituro da mãe: os fetos começam a ser desenhados em um fundo branco ao invés de dentro do útero. O habitat não é mais a simbiose materna, mas um livro ou um atlas, onde o feto começará a ser pensado quase como uma espécie em si, e não mais como um bebê que é esperado.
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