O AMOR NA POLÍTICA: UM DIÁLOGO ENTRE HANNAH ARENDT E SANTO AGOSTINHO
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v46i0.11324Palabras clave:
Amor, Política, João XXIII, Santo Agostinho, Não-violência, Love, Politics, John XXIII, Saint Augustin, No-violenceResumen
Hannah Arendt (1906-1975) faz diversas referências a Santo Agostinho (354-430) ao longo de suas obras. As idéias do filósofo foram trabalhadas mais profundamente em sua tese de doutoramento, de 1929, O Conceito de Amor em Santo Agostinho. Dividida em três partes distintas – o amor como desejo, o amor na relação entre o homem e Deus e o amor ao próximo – este livro deu a Hannah a oportunidade de analisar a existência humana e a importância do amor na relação do homem com o Criador e com a sociedade. Este tema, do amor, voltaria no livro
Homens em Tempos Sombrios, onde analisou a história de João XXIII, entre outros personagens do século XX. Em sua vasta produção, Arendt revela sua forma de pensar política a partir dos termos do filósofo cristão: abandonar-se à fé – nos homens e/ou em Deus – é lidar com coisas da polis de uma posição em que o outro não é considerado um inimigo, mas um irmão. Não cobiçar as coisas terrenas, mas lidar na política com a charitas agostiniana, torna-nos abertos ao diálogo, à conciliação
e à aceitação de nossos oponentes. É a política da não-violência ativa, na linha de Gandhi, Luther King e Dom Hélder Câmara, arcebispo de Recife e Olinda, Brasil, nos anos de 1964 e 1985.
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