O debate sobre o apartheid israelense à luz do caso sul-africano e do direito internacional. A pertinência e os limites de uma analogia dual

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/his.v71i2.82719

Palavras-chave:

Apartheid, Israel, Territórios Palestinos Ocupados.

Resumo

O presente artigo faz uma revisão bibliográfica e documental crítica do já amplo debate sobre a possível prática de apartheid pelo Estado de Israel. Embora as acusações sejam antigas, ganharam corpo no novo milênio, diante do fracasso do processo de paz. Não se pretende esgotar a discussão, apenas apresentar criticamente as duas principais abordagens. Lugar de destaque é dado à tese de Dugard e Reynolds, formulada a partir do direito internacional e da tipificação penal de apartheid, contraposta a reflexões fundadas nas ciências humanas. Subjacente a esse debate específico sobre o caso palestino-israelense está uma questão teórica mais ampla: as especificidades e intersecções possíveis de dois campos distintos do saber, conformando um debate dual.

Biografia do Autor

Fábio Bacila Sahd, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Porto Nacional, Tocantins

Formado em história pela UFPR, doutor em ciêncisa humanas pela USP. Professor adjunto no departamento de história da UFT, campus Porto Nacional.

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Publicado

2024-05-06

Como Citar

Bacila Sahd, F. (2024). O debate sobre o apartheid israelense à luz do caso sul-africano e do direito internacional. A pertinência e os limites de uma analogia dual. História: Questões & Debates, 71(2), 225–253. https://doi.org/10.5380/his.v71i2.82719