PAISAGENS ARQUEOLÓGICAS CHEROKEE COMO AÇÃO COMUNITÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v66i2.60815Palavras-chave:
arqueologia colaborativa, arqueologia da paisagem, época moderna, Sudeste dos Estados-Unidos, ética de pesquisaResumo
Um programa de pesquisa e educação atualmente desenvolvido pelos próprios autores e outros membros do Tribal Historic Preservation Office of the Eastern Band of Cherokee Indians contribui diretamente para o desenvolvimento econômico, para a educação, e para a criação de identidades e comunidades. De fato, a arqueologia da paisagem revela como os Cherokees atravessaram o fundamental e tumultuado período entre o século dezesseis e o inicio do século dezoito, um passado silenciado nos programas de educação atuais e nos livros de história. Do ponto de vista Cherokee, as nossas origens são ligadas aos princípios de gadugi, traduzido por ‘cidade’ ou ‘comunidade,’ e tohi, ‘equilibro.’ Gadugi e tohi juntos são os pilares da identidade Cherokee. Estes princípios aparentemente abstratos são arqueologicamente perceptíveis: gadugi se entende claramente pelo estudo das relações espaciais da organização interna da comunidade, a rede de relações entre cidades e recursos regionais, artefatos e ecofatos ligados às atividades, e elementos de grande escala “não sítios”, como os caminhos e os campos agrícolas. Nossa pesquisa está concentrada sobre um tempo histórico essencial ainda que pouco estudado: os encontros coloniais do século dezesseis até o inicio do século dezoito. A arqueologia tem um papel capital em termos de justiça social e ética da gestão da paisagem cultural, fornecendo às Primeiras Nações um acesso equipável aos benefícios potenciais de paisagens culturais assim como à uma participação significativa nos planos e ações a respeito deles.
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