A PROVÍNCIA DO ESPÍRITO SANTO VERSUS “EPIDEMIAS REINANTES”: AÇÕES DE ESTADO E MOBILIZAÇÃO POPULAR NA PASSAGEM DA FEBRE AMARELA E DO CÓLERA (1850-1856)
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v65i1.53896Palavras-chave:
Epidemias (Febre Amarela e Cólera), Assistência, Políticas Públicas de Saúde, Espírito Santo, Século XIXResumo
O presente artigo objetiva discutir as práticas de assistência e controle da Província do Espírito Santo no contexto das vagas epidêmicas da febre amarela e do cólera. Em consonância com as argumentações de Rosemberg (1992), a passagem de uma epidemia é uma experiência extrema e desconcertante, forçando uma modificação de hábitos sociais e das formas mais elementares de funcionamento daquela coletividade, além, obviamente, da dor e das mortes que provoca. Da mesma forma, uma epidemia também suscita ações e reflexões – “lições” nos termos do autor – multifacetadas para responder e “se livrar” dela. Assim, nos interessa analisar as ações do governo provincial para enfrentar a visita inconveniente das epidemias de febre amarela e cólera e as formas – igualmente várias e, em nada passivas – de manifestações da população da Província diante dessas doenças. Nossa interpretação está calcada na análise de documentação administrativa (correspondências, relatórios, etc) e nas notícias veiculadas pelo Correio da Victória, único jornal a circular na Província no período em tela.
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