A GUINADA DA INOVAÇÃO ALIMENTAR CONTEMPORÂNEA NA FRANÇA DURANTE OS ANOS 1960
DOI:
https://doi.org/10.5380/his.v54i1.25750Palabras clave:
Inovação Alimentar, Comer Fora, Diversidade AlimentarResumen
Durante a década de 1960, a alimentação dos franceses passou por um período de fortes confrontos entre tradições que se mantiveram e inovações que introduziram formas de modernidade. São estas últimas, aliás, a origem dos comportamentos alimentares atuais. Devidamente analisada por sociólogos da alimentação, esta reviravolta merece uma releitura histórica, à procura de elementos de ruptura cronológica e da dupla causa/consequência sobre um território de análise particularmente rico. Inúmeras novas tendências geram de fato práticas alimentares bastante diferentes daquelas das décadas precedentes. Vê-se, assim, donas de casa desejarem novas facilidades para fazer suas compras em função do crescimento do emprego feminino e do surgimento de novos aparelhos domésticos para simplificar seus afazeres domésticos. Ao mesmo tempo, o “comer fora de casa” tende a progredir. De uma maneira geral, a adaptação das indústrias agroalimentares à demanda de produtos mais práticos, melhor condicionados e de uso mais fácil, demonstra uma verdadeira mudança. Isto se percebe facilmente tanto no observatório do SIAL, o salão da inovação alimentar cujas primeiras reuniões começaram durante esta década, quanto nos métodos de venda dos novos circuitos de distribuição, do qual a França é campeã com a progressão dos supermercados e hipermercados. No total, é uma transformação dos comportamentos alimentares que se opera, com nuanças entre cidades e campo, com resistência à inovação, mas mesmo assim (ainda) em uma dinâmica que faz prevalecer a diversidade alimentar e a redução generalizada da diminuição do tempo de preparo das refeições.
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