MOBILIDADE SOCIAL E QUESTÃO TERRITORIAL EM MARINGÁ – PR: O CASO DOS MORADORES DO BAIRRO SANTA FELICIDADE
DOI:
https://doi.org/10.5380/geografar.v5i1.17785Palavras-chave:
Mobilidade social, Território urbano, ZEIS, Santa FelicidadeResumo
Pretendemos, por meio deste trabalho, contribuir na discussão da mobilidade social e da questão territorial, especificamente dos moradores do Conjunto Residencial Santa Felicidade. Para tanto, propusemo-nos a analisar a trajetória desses maringaenses, desde sua saída de áreas irregulares da periferia urbana da cidade, no final dos anos 1970, sua transferência para um distante bairro da zona sul, conhecido na época também como Profilurb, até a atualidade, quando, na ótica da elite local, se transformaram em um problema para o desenvolvimento daquela região. Nesse tempo, através de luta árdua, seus moradores construíram suas casas e consolidaram seus vínculos de vizinhança e amizade em condições adversas. O poder público municipal está implantando uma proposta de intervenção urbana, através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em Maringá. Esse projeto prevê para o Bairro Santa Felicidade, a transferência de 129 famílias para outros lugares, o que corresponde a liberação de 82 terrenos – atualmente o bairro tem 294 residências e 333 famílias. Em meio à complexidade das condições de mobilidade e da imobilidade, valorizamos como fonte de reflexão as pesquisas efetuadas por Caniato, em 1986 e pelo Observatório das Metrópoles –Núcleo de Maringá, em fevereiro de 2008.
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