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Implementação de Horta como terapia complementar numa casa de recuperação

Tiago Assis de Carvalho, Luis Felipe Lima e Silva, Heloisa Oliveira dos Santos, Diego Costa Lima, Rafael Cedric Möller Meneghini, Adriano Bortolotti da Silva

Resumo


O objetivo foi implantar uma horta recreativa na Casa de Transformação Betânia, em Lavras, Minas Gerais, e capacitar os residentes desta instituição para realizar estas atividades posteriormente de forma independente. A atuação de estudantes, pesquisadores, técnicos e Engenheiros Agrônomos, juntos à Casa de Transformação Betânia surgiu como uma potencial ferramenta para a interação dos internos e para a aplicação e extensão de conhecimentos em diferentes segmentos, além de apresentar como alternativa o tratamento terapêutico dos residentes. O trabalho englobou além da implantação e da condução da horta terapêutica, a ministração de cursos de capacitação em planejamento e em técnicas para a implantação e condução da produção de espécies hortícolas, envolvendo agricultura orgânica, preparo e adubação dos canteiros, produção e plantio de mudas, manejo fitotécnico das culturas, controle biológico de pragas e de doenças, colheita, gerenciamento de resíduos sólidos, compostagem, empreendedorismo, dicas de culinária e aproveitamento dos produtos depois de colhidos. Os trabalhos foram ministrados e implantados junto aos internos por profissionais capacitados pertencentes à Universidade Federal de Lavras, profissionais da Secretaria de Agricultura da Prefeitura Municipal de Lavras e pela EMATER regional. Houve conscientização dos residentes em relação ao meio ambiente, por meio do uso correto da água, do aproveitamento dos resíduos na produção dos compostos orgânicos, e na forma correta de controle biológico das doenças e na produção agronômica das culturas de agrião, alface, beterraba, brócolis, cebolinha, cenoura, coentro, couve, couve-flor, repolho, rúcula, e salsinha, além também da difusão de conhecimento sobre nutrição, alimentação e saúde.

Palavras-chave


Agricultura orgânica; Agricultura urbana; Olericultura; Terapia ocupacional; Dependência química.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ef.v0i31.84488