Extensão universitária: As concepções em ações orquestradas por licenciandos
DOI:
https://doi.org/10.5380/ef.v0i26.79458Palavras-chave:
Extensão Universitária, concepções de extensão, Educação FísicaResumo
Considerando a meta presente no Plano Nacional de Educação (PNE) onde pelo menos 10% do total de créditos curriculares dos cursos de graduação deveriam ser direcionados para a Extensão, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) tornou as atividades de extensão obrigatórias nos projetos pedagógicos dos cursos de graduação. Assim, em 2017, a Escola de Educação Física e Desportos (EEFD) tornou a creditação de extensão obrigatória, implementando-a em quatro Requisitos Curriculares Suplementares (RCS): Universidade e Extensão; Educação Física, Dança e Extensão; Atividades de extensão; e Portfólio. Dentro do segundo RCS, no 2° período da graduação, os discentes são convidados a conhecer projetos já existentes na EEFD para posteriormente organizar a proposta de um novo projeto de extensão. Desse modo, o presente estudo buscou analisar os objetivos descritos nos projetos de extensão elaborados por licenciandos em Educação Física da EEFD/UFRJ durante o segundo RCS Educação Física, Dança e extensão, observando como as ações estão sendo propostas e de quais concepção de extensão elas têm se aproximado, assistencialista ou não assistencialista. A análise dos projetos revelou uma predominância das áreas temáticas Educação e Saúde, a escola como o principal espaço para o desenvolvimento das ações e o protagonismo da concepção assistencialista, com pistas de objetivos alinhados à perspectiva unilateral na relação Universidade e demais segmentos sociais.
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