A constituição de si como singularidade qualquer na forma-de-vida: uma proposta ética de Giorgio Agamben

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/dp.v19i3.86592

Palavras-chave:

Agamben. Ética. Forma-de-vida. Singularidade qualquer.

Resumo

O artigo defende a tese de que o vínculo entre as categorias de singularidade qualquer e forma-de-vida é extremamente importante no projeto de ética imanente e contingente em Giorgio Agamben. Para sustentar essa tese, estruturamos o artigo em duas partes: (i) primeiramente, analisamos como a indeterminação entre regra (Regula) e vida (Vita) produz um modo de viver inerente ao ser humano que a vive. Esse modo ou essa forma-de-vida tem como um de seus exemplos primais o modelo de vida dos monges cristãos, daí o fato de a analisarmos tomando o monacato como um exemplo importante. (ii) no momento posterior, investigamos a categoria da singularidade qualquer (Singolarità qualunque) e a articulamos à forma-de-vida como um vínculo essencial, para que o ser vivente constitua a si na contingência de seu próprio viver.

Biografia do Autor

William Costa Costa, Universidade Federal de Uberlândia

Doutor em Filosofia Social e Política pela Unisinos. Professor do Instituto de Filosofia da Universidade Federal de Uberlândia. Coordenador do Grupo de Pesquisa "Ética, política e ontologias contemporâneas".

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Publicado

2023-06-11

Como Citar

Costa, W. C. (2023). A constituição de si como singularidade qualquer na forma-de-vida: uma proposta ética de Giorgio Agamben. DoisPontos, 19(3). https://doi.org/10.5380/dp.v19i3.86592

Edição

Seção

Para uma crítica do presente: Rumo a modos de vida outros/A critique of the present:Towards other ways of living