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A constituição de si como singularidade qualquer na forma-de-vida: uma proposta ética de Giorgio Agamben

William Costa Costa

Resumo


O artigo defende a tese de que o vínculo entre as categorias de singularidade qualquer e forma-de-vida é extremamente importante no projeto de ética imanente e contingente em Giorgio Agamben. Para sustentar essa tese, estruturamos o artigo em duas partes: (i) primeiramente, analisamos como a indeterminação entre regra (Regula) e vida (Vita) produz um modo de viver inerente ao ser humano que a vive. Esse modo ou essa forma-de-vida tem como um de seus exemplos primais o modelo de vida dos monges cristãos, daí o fato de a analisarmos tomando o monacato como um exemplo importante. (ii) no momento posterior, investigamos a categoria da singularidade qualquer (Singolarità qualunque) e a articulamos à forma-de-vida como um vínculo essencial, para que o ser vivente constitua a si na contingência de seu próprio viver.

Palavras-chave


Agamben. Ética. Forma-de-vida. Singularidade qualquer.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/dp.v19i3.86592