VIABILIDADE DO REÚSO DE RESPIRADORES PFF2 DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL: ESTUDO QUASE-EXPERIMENTAL

Autores

  • Daniela Silva dos Santos Schneider Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0001-9593-9931
  • Ana Maria Müller de Magalhães Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0003-0691-7306
  • João Lucas Campos de Oliveira Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul; Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0002-1822-2360
  • Ana Karina Silva da Rocha Tanaka Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul https://orcid.org/0000-0003-2488-3656

DOI:

https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.92105

Palavras-chave:

Infecções por coronavírus, Enfermagem, Enfermagem Baseada em Evidências, Esterilização, Administração de Serviços de Saúde.

Resumo

Objetivo: Avaliar a viabilidade da descontaminação de respiradores PFF2, em situações de pandemia.

Método: Quase-experimento, em hospital público do Sul do Brasil, entre abril e junho de 2021. A amostra foi de respiradores PFF2 usados por seis e 42 horas no centro de terapia intensiva, divididos em grupos (tempo de uso e tipos de intervenção) e grupo controle. Foram avaliados quanto a resistência, integridade e inflamabilidade. Foi utilizada estatística descritiva e inferencial na comparação de múltiplos grupos para verificar se o respirador permanecia seguro para o uso após a descontaminação, entre os diferentes tratamentos e o tempo de uso das máscaras.

Resultados: Houve diferença significativa da eficiência do filtro (p=0,002) e da resistência (p<=0,001) entre PFF2. As descontaminações não influenciaram na integridade quando avaliada a sua interação com o tempo de uso.

Conclusão: A descontaminação, separadamente ou em conjunto, mostrou-se alternativa viável.

Biografia do Autor

Daniela Silva dos Santos Schneider, Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Doutora em Enfermagem

Especialista em Gestão de Operações em Saúde

Especialista em CME, BC e RPA pela SOBECC

Professor Adjunto do Departamento de Assistência e Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Membro do Núcleo de Estudos em Gestão (NEGE)

Ana Maria Müller de Magalhães, Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Diretora da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor Associado do Departamento de Assistência e Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor Permanente do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF-UFRGS)

Coordenadora do Núcleo de Estudos em Gestão (NEGE)

João Lucas Campos de Oliveira, Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul; Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Pós-Doutor em Enfermagem

Doutor em Enfermagem

Professor Adjunto do Departamento de Assistência e Orientação Profissional da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor assistente do Serviço de Enfermagem Clínica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)

Ana Karina Silva da Rocha Tanaka, Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Rio Grande do Sul Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Porto Alegre, Rio Grande do Sul

Doutora em Gerontologia

Professor Adjunto do Departamento de Enfermagem Médico-Cirúrgico da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)

Professor assistente do Serviço de Enfermagem em Centro Cirúrgico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)

Publicado

08-08-2024

Como Citar

Schneider, D. S. dos S., Magalhães, A. M. M. de, Oliveira, J. L. C. de, & Tanaka, A. K. S. da R. (2024). VIABILIDADE DO REÚSO DE RESPIRADORES PFF2 DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19 NO BRASIL: ESTUDO QUASE-EXPERIMENTAL. Cogitare Enfermagem, 29. https://doi.org/10.1590/ce.v29i0.92105

Edição

Seção

Artigo Original