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VULNERABILIDADE PROGRAMÁTICA ÀS IST/AIDS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE: UM HABITUS PERMEADO PELA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA

Inacia Satiro Xavier de França, Emerson Eduardo Farias Basílio, Jamilly da Silva Aragão, Isabella Medeiros de Oliveira Magalhães, Amanda de Brito Rangel Pereira, Alexsandro Silva Coura

Resumo


Objetivo: identificar a vulnerabilidade programática às Infecções Sexualmente Transmissíveis/aids na Atenção Primária à Saúde.
Método: estudo descritivo, realizado no ano de 2018, em 52 Unidades Básicas de Saúde de um município do nordeste brasileiro. Aplicou-se um Questionário com o responsável técnico  da unidade, identificando os marcadores de vulnerabilidade, que foram analisados por meio da estatística descritiva e à luz da sociologia do Poder Simbóilco de Bourdieu.
Resultados: destacaram-se com média vulnerabilidade programática as unidades com relação à infraestrutura (55,3%), ações de prevenção (67,8%) e tratamento (60,4%). E com baixa vulnerabilidade as unidades com relação às ações de pré-natal e puerpério em relação à atenção às IST/aids (93,2%) e a integração das ações (61,5%).
Conclusão: apesar da potencialidade dos marcadores do pré-natal e puerpério e da integração de ações, as fragilidades em maior frequência indicam que a Atenção Primária à Saúde ainda é permeada por violência simbólica na assistência às IST/aids.


Palavras-chave


Vulnerabilidade em Saúde; Infecções Sexualmente Transmissíveis; Integralidade em Saúde; Atenção Primária à Saúde, Serviços de Saúde.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.74976