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CAMPANHAS OFICIAIS SOBRE HIV/AIDS NO BRASIL: DIVERGÊNCIAS ENTRE CONTEÚDOS E O PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DO AGRAVO

Daiane Siqueira de Luccas, Marlise Lima Brandão, Flaviane Marizete Limas, Maria Marta Nolasco Chaves, Guilherme Souza Cavalcanti de Albuquerque

Resumo


Objetivo: verificar as categorias gênero, classe social, raça/etnia e geração nos discursos das campanhas midiáticas oficiais sobre HIV/aids no Brasil difundidas no período de 1998 a 2018.
Método: estudo exploratório e documental, baseado nas publicações de campanhas publicadas no site público do Departamento de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Foram encontradas 55 campanhas com a temática central do período de 1998 a 2018. Estas foram submetidas à análise de conteúdo temática e processadas no software WebQDA®.
Resultados: a categoria gênero foi a mais presente nas campanhas (30,90%), seguida pela geração (25,46%), classe social (12,72%), e raça/etnia (1,81%).
Conclusão: percebe-se que há uma dinamicidade do fenômeno HIV/aids que não se consegue reverter pelas informações veiculadas nas campanhas. É necessário direcioná-las continuamente com conteúdo que aborde o fenômeno nas diferentes comunidades homossexuais, masculina, feminina, negra, indígena, jovens, idosos, e ainda, privilegiar conteúdo de comunicação para grupos segundo seu modo de viver.


Palavras-chave


HIV; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Gênero e Saúde, Classe Social; Enfermagem.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v26i0.70729