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FRAGILIDADE FÍSICA E INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE IDOSOS EM ASSISTÊNCIA AMBULATORIAL

Maria Helena Lenardt, Dayana Cristina Moraes, Clarice Maria Setlik, Larissa Sayuri Setoguchi, Bruno Henrique de Mello, Gabriella Mariani Vidal Frohlich

Resumo


Objetivo: analisar a associação dos marcadores e da condição de fragilidade física à incontinência
urinária em assistência ambulatorial de geriatria e gerontologia.
Método: estudo transversal, desenvolvido na atenção secundária à saúde de ambulatório do
Paraná, com 384 idosos. Coletaram-se dados entre setembro de 2016 a março de 2017 mediante
fenótipo de fragilidade e questionário International Consultation on Incontinence Questionnaire -
Short Form.
Resultados: dos idosos 118 (30,7%) foram considerados não frágeis, 212 (55,2%) pré-frágeis, 54
(14,1%) frágeis, 106 (27,6%) com incontinência urinária, 50 (47,2%) com impacto muito grave
na rotina diária, 18 (17,0%) grave, 16 (15,0%) moderado, 11 (10,4%) leve a nenhum impacto.
Associaram-se à incontinência urinária a condição de fragilidade (p=0,011), os marcadores força
de preensão manual diminuída (p=0,027), fadiga e exaustão (p=0,002) e velocidade da marcha
reduzida (p=0,000).
Conclusão: os resultados contribuem com o desenvolvimento crítico da enfermagem no momento
de avaliar as necessidades de cuidado gerontológico.


Palavras-chave


Idoso; Fragilidade; Idoso Fragilizado; Incontinência Urinária; Enfermagem Geriátrica.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v25i0.67077