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COBERTURA DE TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO SEGUNDO O RISCO DE COINFECÇÃO TB/HIV E DESFECHOS DESFAVORÁVEIS

Laura Terenciani Campoy, Luiz Henrique Arroyo, Antônio Carlos Vieira Ramos, Rubia Laine de Paula Andrade, Marcos Augusto Moraes Arcoverde, Josilene Dália Alves, Ricardo Alexandre Arcêncio

Resumo


Objetivo: analisar a cobertura do tratamento diretamente observado segundo o risco de coinfecção
tuberculose/vírus da imunodeficiência humana e desfechos desfavoráveis.
Método: estudo ecológico com dados secundários relacionados aos 10.389 casos novos de
coinfecção notificados no estado de São Paulo de 2010 a 2015. Dados analisados pelo Índice Local
de Moran, estatística de varredura espacial e Modelos Bayesianos Hierárquicos.
Resultados: região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista concentraram maior incidência
de coinfecção e abandono ao tratamento. Baixa cobertura de tratamento diretamente observado
esteve associada aos territórios em risco para a coinfecção e maior risco de abandono. Município
de São Paulo, região litorânea e região de Ribeirão Preto apresentaram maior incidência de óbito,
o qual não apresentou relação com a cobertura do tratamento diretamente observado.
Conclusão: baixa cobertura de tratamento diretamente observado apresentou associação com
maior risco de coinfecção e abandono do tratamento.


Palavras-chave


Tuberculose; Síndrome de Imunodeficiência Adquirida; Coinfecção; Pesquisa sobre Serviços de Saúde; Pesquisa Operacional.

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.66775