COBERTURA DE TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO SEGUNDO O RISCO DE COINFECÇÃO TB/HIV E DESFECHOS DESFAVORÁVEIS

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.66775

Palavras-chave:

Tuberculose, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Coinfecção, Pesquisa sobre Serviços de Saúde, Pesquisa Operacional.

Resumo

Objetivo: analisar a cobertura do tratamento diretamente observado segundo o risco de coinfecção
tuberculose/vírus da imunodeficiência humana e desfechos desfavoráveis.
Método: estudo ecológico com dados secundários relacionados aos 10.389 casos novos de
coinfecção notificados no estado de São Paulo de 2010 a 2015. Dados analisados pelo Índice Local
de Moran, estatística de varredura espacial e Modelos Bayesianos Hierárquicos.
Resultados: região metropolitana de São Paulo e Baixada Santista concentraram maior incidência
de coinfecção e abandono ao tratamento. Baixa cobertura de tratamento diretamente observado
esteve associada aos territórios em risco para a coinfecção e maior risco de abandono. Município
de São Paulo, região litorânea e região de Ribeirão Preto apresentaram maior incidência de óbito,
o qual não apresentou relação com a cobertura do tratamento diretamente observado.
Conclusão: baixa cobertura de tratamento diretamente observado apresentou associação com
maior risco de coinfecção e abandono do tratamento.

Publicado

2019-11-08

Como Citar

Campoy, L. T., Arroyo, L. H., Ramos, A. C. V., Andrade, R. L. de P., Arcoverde, M. A. M., Alves, J. D., & Arcêncio, R. A. (2019). COBERTURA DE TRATAMENTO DIRETAMENTE OBSERVADO SEGUNDO O RISCO DE COINFECÇÃO TB/HIV E DESFECHOS DESFAVORÁVEIS. Cogitare Enfermagem, 24. https://doi.org/10.5380/ce.v24i0.66775

Edição

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Artigo Original