HANSENÍASE EM PAÍSES FRONTEIRIÇOS NA AMÉRICA DO SUL: UM ESTUDO ECOLÓGICO
Resumo
Objetivo: caracterizar o perfil clínico epidemiológico e a distribuição espacial da incidência da
hanseníase em territórios fronteiriços da América do Sul.
Método: trata-se de um estudo ecológico. O estudo compreendeu a Província de Misiones na
Argentina e a Região Sul do Brasil. A população foi composta por 10.319 casos novos de hanseníase,
diagnosticados entre 2010 e 2016.
Resultados: o estado do Paraná foi o mais endêmico, representando 70,2% (n=7,247) dos
casos. Houve predomínio da classificação operacional multibacilar (79,8%, n=8.233) e Grau 0
de incapacidade física (50,6%, n=5.223). Em Misiones 18,9% utilizaram esquema de tratamento
substitutivo. No período, notou-se uma situação hiperendêmica em 780 (65,5%) dos municípios/
departamentos estudados.
Conclusão: o estudo mostrou que as regiões estudadas apresentam alta endemicidade, transmissão
ativa e diagnóstico tardio da hanseníase. Essas tendências entrelaçadas à força de morbidade e de
transmissão recente e persistente da doença, ampliam a relevância da hanseníase como problema
de saúde pública na região.
Palavras-chave
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.64917 ';

Esta obra está licenciada sob uma licença Creative Commons Atribuição - NãoComercial 4.0 Internacional.
Em caso de dificuldades ou dúvidas técnicas, faça contato com cogitare@ufpr.br
Versão impressa ISSN 1414-8536 (para edições publicadas até 2014)
Versão eletrônica ISSN 2176-9133