ACOLHIMENTO NO PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA: UM CAMINHO PARA HUMANIZAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE
Resumo
Atualmente no contexto do Programa Saúde da Família (PSF), o Acolhimento representa um importante instrumento para a humanização da atenção à saúde. Assim, este trabalho tem por objetivos identificar a concepção que os profissionais do PSF têm de acolhimento, descrever como estes profissionais praticam o acolhimento, identificando as condições favoráveis e desfavoráveis para a consolidação de uma cultura da humanização no PSF. O estudo tem abordagem qualitativa, do tipo etnográfica, e os dados foram colhidos no contexto de uma oficina de sensibilização, criatividade e expressividade. Os resultados demonstram que a cultura que os profissionais têm sobre o acolhimento está relacionada aos seguintes conceitos: receber bem, ouvir o usuário, estar atento, compreender e solidarizar-se. Conclui-se que, apesar das limitações institucionais, profissionais e sociais relatadas, estes profissionais vivenciam diariamente a prática do acolhimento da forma mais humana de sua concepção, extrapolando, para isso, até mesmo sua formação profissional, que, geralmente, habilita-os para ações curativas.
The welcoming in the family health program: a way to humanize health
Abstract
Presentelly, in the context of Family Health Program (abbreviated PSF in Portuguese), it was observed that Welcoming is an important instrument for the humanization of health. Thus, this study objectifies to identify what the PSF really is and to explain how these professionals carry out the welcoming, identifying the favorable and unfavorable conditions that might help in the consolidation of humanization culture in the PSF. This study used the qualitative approach, ethnografhic type; data were obteined in a workshop of sensitivity, creativity and expression. The results demonstrated that the culture that the professionals have acquired so far on welcoming is related to the following conception: receive well, listen to the users, to be observant, to understand, to sympathize. It was conclude that, in spite of the reported institutional, professional and social limitations, these professionals experience daily welcoming practice in the most humanized way, even if this means that they have to go beyond their professional background, which generally educated them for healing actions.