ENTRE A DISCIPLINA E O BIOPODER: AS NOVAS TECNOLOGIAS DE PODER NA PRODUÇÃO E ARTICULAÇÃO DAS SUBJETIVIDADES CONTEMPORÂNEAS
DOI:
https://doi.org/10.5380/cejur.v1i1.14834Palavras-chave:
Subjetividade. Disciplina. Biopoder. Sujeição. Crise.Resumo
Esse artigo procura discutir alguns aspectos das formas de produção de subjetividades
gestadas a partir da Modernidade, através da articulação entre as normas disciplinares
e o biopoder até a emergência de uma "sociedade de controle". Esse percurso teórico,
vale ressaltar, é orientado pelas importantes reflexões de Michel Foucault, Giles
Deleuze, Michel Hart & Antonio Negri e, ainda, Zygmund Bauman. E apesar das
diferenças e particularidades teóricas desses autores, acredita-se ser possível uma
articulação teórica poderosa para tematizar como as subjetividades estão atreladas a
um tipo específico de poder e, deste modo, refletir sobre a constituição do sujeito
disciplinado moderno ("dócil e útil") e o sujeito marcado pela incerteza
contemporânea. Tal temática é cara ao estudo jurídico, como forma de desvelar como
e porquê determinados processos de fabricação de subjetividades estão atrelados às
formas de poder perversas, assim, seria possível empreender a identificação das
formas de poder articuladas na constituição das subjetividades e redefinir as
possibilidades de subjetivação no registro da emancipação dos sujeitos, e não mais a
partir da sua sujeição.
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