Cartografias sensíveis no e pelo Rio Sabará

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.5380/cra.v21i1.74227

Palabras clave:

Narrativas fotográficas, Educação, Lavadeiras

Resumen

Este ensaio etnofotográfico apresenta uma proposta pedagógica utilizada como intervenção no projeto de pesquisa e extensão universitária, ganhador do prêmio do Edital PAEX Nº01/2017, “Mãe Domingas: educação pelas águas do Rio Sabará”[1] desenvolvido na cidade de Sabará/MG, em parceria com as instituições: FaE/UEMG[2] (Grupo de Pesquisas Polis e Mnemosine), Museu do Ouro/Ibram/MinC[3], Universidade de Laval[4] e ECI/UFMG[5]. No projeto foram realizados relatos fotográficos e reflexões sobre as memórias coletivas e individuais de ex-lavadeiras, a partir de duas oficinas de fotografias que [re] estabeleceram as relações de afeto e vínculo com trajetos, histórias e vivências diante das mudanças e permanências do Rio Sabará. As oficinas produzidas urdiram narrativas por meio do registro fotográfico de locais de memória criando mapas afetivos para a mediação de uma educação das sensibilidades e de patrimônios.

Biografía del autor/a

Frederico Luiz Moreira, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutorando em Antropologia Social, PPGAn/UFMG, na linha de pesquisa: Sistemas Simbólicos, Socialidades e Gênero. Mestre em Educação pelo PPGE/UEMG, linha de pesquisa: Culturas, Memórias e Linguagens em Processos Educativos. Especialista (lato sensu) em História da Arte e licenciado em História (Centro Universitário Claretiano - CEUCLAR). Arte Educador licenciado pela Escola Guignard (UEMG) e Artista Plástico bacharel nas poéticas visuais: Cerâmica e Xilogravura (Escola Guignard/UEMG). Atua como professor de Arte e História em instituições públicas de ensino básico (SEE/MG), como pesquisador e artista visual. É integrante dos grupos de pesquisa NEPPAMCs - Núcleo de Estudos sobre Performance, Patrimônio e Mediações Culturais (ECI/UFMG) e Polis e Mnemosine: Cidade, Memória e Educação - FaE/UEMG, é, também, membro efetivo da Comissão Mineira de Folclore (CMFL). Ademais, atua em projetos de extensão/pesquisa vinculados ao Museu do Ouro/Ibram (Sabará/MG) e a ECI/UFMG (Escola de Ciências da Informação - Museologia). Desenvolve pesquisas nas áreas do Patrimônio e Cultura Imaterial, com ênfase em festas; socialidades; religiosidade popular; etnografia e Antropologia Visual (fotografia).

Júnia Patricia Cardoso, Governo do Estado de Minas Gerais

Mestrado em Educação e Formação Humana pela Universidade do Estado de Minas Gerais (FaE/UEMG) na linha de pesquisa Culturas, Memórias e Linguagens em Processos Educativos. Especialização em História da Arte pela Universidade Estácio de Sá e História do Brasil Contemporâneo pelo Centro Universitário de Belo Horizonte. Graduação em História (Bacharelado e Licenciatura) pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Atua profissionalmente na área de História e Fotografia. É pesquisadora do grupo Polis e Mnemosine: Cidade, Memória e Educação (FaE/UEMG), atuando com a pesquisa Mãe Domingas: educação pelas águas do Rio Sabará. Tem interesses profissionais nas áreas: Educação Patrimonial e Cultural, Educação e Mediação Tecnológica, Fotografia nas Práticas Educativas e Imagem Fotográfica na Contemporaneidade.

Citas

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Publicado

2020-11-19

Cómo citar

Moreira, F. L., & Cardoso, J. P. (2020). Cartografias sensíveis no e pelo Rio Sabará. Campos – Revista De Antropologia, 21(1), 209–218. https://doi.org/10.5380/cra.v21i1.74227

Número

Sección

Ensaios etnofotográficos