Perspectivas relacionais sobre o conhecimento e a autoridade etnográfica no Alto Rio Negro
DOI:
https://doi.org/10.5380/cam.v13i1.32766Palabras clave:
Alto Rio Negro, autoridade etnográfica, conhecimentoResumen
O artigo aborda as perspectivas relacionais de antropólogos, acadêmicos indígenas e especialistas xamânicos sobre a gestão dos conhecimentos endógenos e exógenos no Alto Rio Negro. As relações de colaboração e/ou antagonismo estabelecidas, a figura do etnógrafo e o papel da antropologia como instância de legitimação/deslegitimação dos sujeitos envolvidos neste processo são os objetos da discussão.
Citas
ANDRELLO, Geraldo. 2006. Cidade do Índio. São Paulo: Editora UNESP: ISA; Rio de Janeiro: NUTI.
ANDRELLO, Geraldo. 2010. “Falas, objetos e corpos. Autores Indígenas no Alto Rio Negro”. Revista Brasileira de Ciências Sociais 25 (73): 5-26. https://doi.org/10.1590/S0102-69092010000200001
BARRETO, Rivelino & FARIAS, Elaíze. 2012. “Palavra de Mestre: Entrevista de Rivelino Barreto”. A Crítica. Disponível em: http://acritica.uol.com.br/amazonia/Manaus-Amazonas-Amazonia-antropologia-incentiva-abandonarconhecimento-tradicionais_0_686931312.html
BOURDIEU, Pierre. 1990. Coisas Ditas. São Paulo: Brasiliense.
BUCHILLET, Dominique. 1991. “Pari-Cachoeira, o laboratório Tukano do Calha Norte”. In B. Ricardo (org.). Povos Indígenas no Brasil 1987/88/89/90. São Paulo: CEDI.
BUCHILLET, Dominique. 1996. “Nobody is there to hear: Desana Therapeutics incantations”. In J. Langdon & G. Baer (eds.). Portals of Power: shamanism in South America. Albuquerque: University of New Mexico Press.
CABALZAR, Aloisio. 2009. Filhos da Cobra de Pedra: Organização social e trajetórias tuyuka no rio Tiquié (Noroeste Amazônico). São Paulo: NUTI; ISA.
CAMARGO, Dulce Maria Pompeo & GONÇALVES, Judite Albuquerque. 2006. “O eu e o Outro no ensino médio indígena: Alto Rio Negro (AM)”. Educação e Sociedade 27 (95): 445-469. https://doi.org/10.1590
/S0101-73302006000200007
CLIFFORD, James. 2008. “A autoridade etnográfica”. In A experiência etnográfica. Antropologia e literatura no século XX. Rio de Janeiro: EdUFRJ.
COORDENAÇÃO INDÍGENA DE PARI-CACHOEIRA (CIPAC). 2006. Kumuá Naâ Uúkuse-Basesé. Origem do Mundo e da Humanidade. A sabedoria dos ancestrais Tukano do Rio Tiquié. Recife: SSL; CIPAC.
DIAS-CABALZAR, Flora. 2010. Até Manaus, até Bogotá. Os Tuyuka vestem seus nomes como ornamentos: geração e transformação de conhecimentos a partir do alto rio Tiquié (Noroeste Amazônico). Tese de Doutorado. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade de São Paulo.
DUTRA, Israel Fontes. 2006. “Risco e importância da pesquisa científica no contexto da Amazônia e dos Povos Indígenas”. Revista PUCVIVA 27.
DUTRA, Israel Fontes. 2010. Xamanismo Uhtapinõpona. Princípios rituais de pajelança e do ser pajé tuyuka. Dissertação de Mestrado. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
HUGH-JONES, Christine. 1979. From the Milk River: spatial and temporal processes in Northwest Amazonia. Cambridge: Cambridge University Press. https://doi.org/10.1017/CBO9780511558030
HUGH-JONES, Stephen. 1979. The palm and the pleiades: initiation and cosmology in Northwest Amazonian. Cambridge: Cambridge University Press.
HUGH-JONES, Stephen. 1996. “Shamans, prophets, priests and pastors”. In N. Thomas, Nicholas & C. Humphrey (orgs.). Shamanism, History and The State. Michigan: The University of Michigan Press.
INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. 2009. Projeto de formação superior indígena, interdisciplinar e multicultural no rio Negro. São Gabriel da Cachoeira: Federação das Organizações Indígenas do Rio Negro; Instituto Socioambiental.
LANA, Feliciano. 2009. A origem da noite e Como as mulheres roubaram as flautas sagradas. Manaus: Editora da Universidade Federal do Amazonas.
LASMAR, Cristiane. 2009. “Conhecer para transformar: os índios do rio Uaupés (Alto Rio Negro) e a educação escolar”. Tellus 9 (16): 11-33. https://doi.org/10.20435/tellus.v0i16.174
MACRAE, Edward & VIDAL, Sergio Souza. 2006. “A Resolução 196/96 e a imposição do modelo biomédico na pesquisa social. Dilemas éticos e metodológicos do antropólogo pesquisando o uso de substâncias psicoativas”. Revista de Antropologia 49 (2): 645-666 https://doi.org/10.1590/S0034-77012006000200005
MARTINI, André Luiz. 2008. Filhos do Homem: A introdução da Piscicultura entre Populações indígenas no povoado de Iauaretê, rio Uaupés. Dissertação de Mestrado. Campinas: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Universidade Estadual de Campinas.
MCCALLUM, Cecilia. 2009. “Becoming a real woman: alterity and the embodiment of Cashinaua gendered identity”. Tipití: Journal of the Society for the Anthropology of Lowland South America 7 (1): 43–66.
VICTORA, C. et al (orgs.). 2004. Antropologia e ética: o debate atual no Brasil. Niterói: EDUFF.
XAVIER, Carlos Cesar Leal. 2008. A cidade grande de Ñaperikoli e os petroglifos do Içana – uma etnografia de signos baniwa. Dissertação de Mestrado. Rio de Janeiro: Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Descargas
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:
1 Los autores conservan los derechos de autor del trabajo publicado bajo Creative Commons - Attribution-NonCommercial 4.0 International (CC BY-NC 4.0) que permite:
Compartir: copiar y redistribuir material en cualquier medio o formato
Adaptar: remezclar, transformar y construir a partir del material.
De acuerdo con los siguientes términos:
Atribución: debe otorgar el crédito adecuado, proporcionar un enlace a la licencia e indicar si se han realizado cambios. Debe hacerlo bajo cualquier circunstancia razonable, pero de ninguna manera que sugiera que el licenciante lo respalda a usted o su uso.
No comercial: no puede utilizar el material con fines comerciales.
2 Los autores están autorizados a distribuir la versión del trabajo publicado en esta revista, en repositorios institucionales, temáticos, bases de datos y similares, con reconocimiento de la publicación inicial en esta revista;
3 Los trabajos publicados en esta revista serán indexados en las bases de datos, repositorios, portales, directorios y demás fuentes en las que la revista esté y estará indexada.
