Briga de galos no Maranhão: didáticas através de apropriações de textos de antropologia
Resumo
Palavras-chave
Texto completo:
PDFReferências
Abu-Lughod, L. (1986). Veiled sentiments: honor and poetry in a Bedouin Society. Berkeley, Los Angeles: University of California Press.
Amit, V. (ed). (2000). Construct the field: ethnographic fieldwork in the contemporary world. London, New York: Routledge.
Assunção, M. R. (2008). A guerra dos Bem-te-vis: a Balaiada na memória oral. São Luís: EdUFMA.
Assunção, M. R. (2015). De caboclos a bem-te-vis. Formação do campesinato numa sociedade escravista: Maranhão, 1800-1850. São Paulo: Annablume.
Biondi, K. (2010). Junto e misturado: uma etnografia do PCC. São Paulo: Editora Terceiro Nome.
Boas, F. (2004a). Raça e progresso. In C. Castro (org). Franz Boas: Antropologia Cultural (pp. 67-86). Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Boas, F. (2004b). Antropologia. In G. W. Stocking Jr. (org). A formação da antropologia americana (1883-1911): Antologia/Franz Boas (pp. 323-340). Rio de Janeiro: Contraponto, Editora UFRJ.
Borges, A. (2016). República das mangas ou sobre o amargo gosto de tudo o que amadurece à força. Revista Pós Ciências Sociais, 13(25), 21-42. https://doi.org/10.18764/2236-9473.v13n25p21-42
Bourdieu, P. (1996). Economia das trocas linguísticas: o que falar quer dizer. São Paulo: EdUSP.
Bourdieu, P. (2012). As contradições da herança. In M. A. Nogueira, & A. Catani. Escritos de educação (pp. 229-237). 13ª ed. Petrópolis: Vozes.
Bourdieu, P., & Passeron, J. (2009). Los herderos: los estudiantes y la cultura. 2ª ed. Buenos Aires: Siglo Veintiuno.
Bowler, P. J. (2003). Evolution: The History of an Idea. Berkeley: University of California Press.
Caplan, P. (2003). Introduction: anthropology and ethics. In P. Caplan (ed). The Ethics of Anthropology: debates and dilemmas (pp. 1-33). New York: Routledge. https://doi.
org/10.4324/9780203633670
Cassirer, E. (1997). A filosofia do Iluminismo. 3 ed. Campinas: Editora da UNICAMP.
Clifford, J., & Marcus, G. (eds). (1986). Writing culture: the poetics and politics of ethnography. Berkley, Los Angeles, London: University of California Press. https://doi.org/10.1525/9780520946286
Collins, H., & Evans, R. (2010). Repensando a expertise. Belo Horizonte: Fabrefactum.
Couceiro, L. A. (2017). Cabra marcado para Bourdieu: educação e narrativas de sofrimento e violência na experiência escolar. Horizontes Antropológicos, 49, 287-309. https://doi.org/10.1590/s0104-71832017000300011
Couceiro, L. A. (2020). Etnografia hiper-realista: uma proposta para interpretar processos de ensino e aprendizagem. Revista Contemporânea de Educação, 15(32), 7-25. https://doi.org/10.20500/rce.v15i32.31554
Crapanzano, V. (1980). Tuhami: a portrait of a Moroccan. Chicago, London: University of Chicago Press. https://doi.org/10.7208/chicago/9780226191461.001.0001
Crapanzano, V. (1986). Herme’s dilema: the masking of subversion in ethnographic description. In J. Clifford, & G. Marcus (ed.). Writing culture: the poetics and politics of ethnography (pp. 51-76). Berkley, Los Angeles, London: University of California Press. https://doi.org/10.1525/9780520946286-005
Dauster, T. (2004). Entre a antropologia e a educação: a produção de um diálogo imprescindível e de um conhecimento híbrido. Ilha, 6(1-2), 197-207. https://periodicos.ufsc.br/index.php/ilha/article/view/16610
Dauster, T. (org). (2012). Etnografia e Educação. Rio de Janeiro: Lamparina.
Evans-Pritchard, E. E. (1931). Sourcery and native opinion Africa: Journal of the Africa International Institute, 4(1), 22-55. https://doi.org/10.2307/1155736
Fabian, J. (1971). On professional ethics and epistemological foundations. Current Anthropology, 12(2), 230-232. https://doi.org/10.1086/201197
Fabian, J. (2012). Cultural anthropology and the question of knowledge. Journal of the Royal Anthropological Institute, 18(2), 439-453. https://doi.org/10.1111/j.1467-9655.2012.01751.x
Favret-Saada, J. (1977). Les Mots, La Mort, Les Sorts. Paris: Gallimard.
Ferguson, A. A. (2001). Bad Boys: public schools in the making of black masculinity. Michigan: The University of Michigan Press. https://doi.org/10.3998/mpub.16801
Firth, R. (ed). (1957). Man and culture: an evaluation of the work of Bronislaw Malinowski. New York: Humanities Press.
Fonseca, C. (2008). A interpretação das culturas: festejando os 35 anos. Cadernos de Campo, 16(16), 281-286. https://doi.org/10.11606/issn.2316-9133.v16i16p281-286
Foote Whyte, W. (2005). Sociedade de esquina: a estrutura social de uma área urbana pobre e degradada. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
Geertz, C. (1995). After the fact: two countries, four decades, one anthropologist. Cambridge, London: Harvard University Press.
Geertz, C. (2000). Deep play: notes on the Balinese Cockfight. In The interpretation of cultures (pp. 412-453). New York: Basic Books. https://doi.org/10.1007/978-1-349-62397-6_10
Gluckman, M. (1987). Análise de uma situação social na Zululândia moderna. In B. Feldman-Bianco (org.). Antropologia das sociedades contemporâneas (pp. 227-344). São Paulo: Global.
Gomes, F. dos S. (2005). A hidra e os pântanos: mocambos, quilombos e comunidades de fugitivos no Brasil – séculos XVII-XIX. São Paulo: Editora UNESP, Editora Polis.
Gomes, F. dos S. (2008). Peasants, maroons, and the frontiers of liberation in Maranhão. Review (Fernand Braudel Center), 31(3), 373-399.
Gomes, R. F. R. (2018). Ainda somos os mesmos e estudamos como nossos pais. Curitiba: Appris
Gusmão, N. (1997). Antropologia e educação: origens de um diálogo. Cadernos Cedes, 18(43), 8-25. https://doi.org/10.1590/S0101-32621997000200002
Handler, R. (1991). An interview with Clifford Geertz. Current Anthropology, 32(5), 603-613. https://doi.org/10.1086/204008
Hirsch, S. M., & Wright, P. G. (1993). De Bali al posmodernismo: una entrevista con Clifford Geertz. Alteridades, 3(5), 119-126.
Hume, L., & Mulcock, J. (eds). (2004). Anthropologists in the field: cases in participant observation. New York: Columbia University Press.
Lahire, B. (2004). Sucesso escolar nos meios populares: as razões do improvável. São Paulo: Ática.
Lareau, A. (2003). Unequal Childhoods: Class, Race, and Family Life. Berkeley: University of California Press.
Lareau, A. (2015). Cultural Knowledge and Social Inequality. American Sociological Review, 80(1), 1-27. https://doi.org/10.1177/0003122414565814
Leach, E. R. (1996). Sistemas políticos da Alta Birmânia: um estudo da estrutura social Kachin. São Paulo: Edusp.
Lévi-Strauss, C. (1976). Totemismo hoje. In Lévi-Strauss (pp. 95-187). Coleção Os Pensadores, vol. L. São Paulo: Abril Cultural.
Lévi-Strauss, C. (1997). O pensamento selvagem. 2ª ed. Campinas: Papirus.
Malinowski, B. (1935). Part VI. An ethnographic theory of the magical word. In Coral Gardens and their magic (pp. 213-248). v. II. London: Georde Allen and Unwin Ltd.
Malinowski, B. (1984). Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. 3ª ed. São Paulo: Abril Cultural.
Marques, A. C. (2002). Intrigas e questões: vingança de família e tramas sociais no sertão de Pernambuco. Rio de Janeiro: Relume-Dumará.
Marques, A. C., & Villela, J. M. (2005). O que se diz, o que se escreve: etnografia e trabalho de campo no sertão de Pernambuco. Revista de Antropologia, 48(1), 37-74. https://doi.org/10.1590/S0034-77012005000100002
Mccaghy, C. H., & Neal, A. G. (1994). The fraternity of cockfighters: ethical embellishments of an illegal sport. In A. Dundes (ed). The cockfight: a casebook (pp. 66-80). Madison: The University of Wisconsin Press.
Mintz, S. W. (1984). Encontrando Taso, me descobrindo. Dados Revista de Ciências Sociais, 27(1), 45-58.
Oliveira, A. (2015). Sobre o Lugar da Educação na Antropologia Brasileira. Temas em Educação, 24(1), 40-50.
Oliveira, A., Boin, F., & Búrigo, B. (2018). Quem tem medo de etnografia? Revista Contemporânea de Educação, 13( 26), 10-30. https://doi.org/10.20500/rce.v13i26.12243
Ortner, S. (2007). Uma atualização da teoria prática; Poder e projetos: reflexões sobre a agência. In M. Grossi, P. Fry, & C. Eckert (orgs). Conferências e diálogos: saberes e práticas antropológicas (pp. 19-44; 45-80). Blumenau: Nova Letra.
Osório, A. (2015). Entre o real e o representado: um debate na história dos animais. Caderno Eletrônico de Ciências Sociais, 3(1), 75-94. https://doi.org/10.24305/cadecs.v3i1.12275
Perosa, G. S. (2006). Aprendizagem das diferenças sociais: classe, gênero e corpo em uma escola para meninas. Cadernos Pagu, 26, 87-111. https://doi.org/10.1590/S0104-83332006000100005
Radcliffe-Brown, A. R. (1922). The Andaman Islanders: a study in social anthropology. London: Cambridge University Press.
Radcliffe-Brown, A. R. (1978). O método comparativo em Antropologia Social. In J. C. Melatti (org). Radcliffe-Brown (pp. 43-58). São Paulo: Ática.
Rapport, N. (1997). Edifying anthropology: culture as conversation; representation as conversation. In A. Ames, J. Hockey, & A. Dawson (eds). After writing culture: epistemology and praxis in contemporary anthropology (pp. 177-191). London, New York: Routledge. https://doi.
org/10.4324/9780203450987_chapter_11
Rosaldo, R. (1988). Ideology, place, and people without culture. Cultural Anthropology, 3(1), 77-87.
https://doi.org/10.1525/can.1988.3.1.02a00070
Rosistolato, R. (2016). “Você sabe como é, eles não estão acostumados com antropólogos!”: uma análise etnográfica da formação de professores.” Pro-Posições, 24(2), 41-54. https://doi.org/10.1590/S0103-73072013000200004
Rosistolato, R., & Prado, A. P. do. (2015). Etnografia em pesquisas educacionais: o treinamento do olhar. Linhas Críticas, 21(44), 57-75.
Sahlins, M. (1995). Historical metaphors and mythical realities: structure in the early history of the Sandwich Islands Kingdom. Michigan: The University of Michigan Press.
Sigaud, L. (1996). Direito e coerção moral no mundo dos engenhos. Estudos Históricos, 18, 361-388.
Sigaud, L. (2004). Armadilhas da honra e do perdão: usos sociais do direito na mata pernambucana. Mana (10)1, 131-163. https://doi.org/10.1590/S0104-93132004000100005
Silva, R. V. C. da, & Couceiro, L. A. (2021). One Possible Analysis of How Quilombos Arose in Maranhão, Brazil (1780-1820) in the Face of the World Economy. No prelo.
Singer, A., & Street, B. V. (eds). (1972). Zande themes: essays presented to Sir Edward Evans-Pritchard.
Oxford: Basil Blackwell.
Smith, Philip. (2011). The Balinese Cockfight Decoded: Reflections on Geertz and Structuralism. In
J. C. Alexander, P. Smith, & M. Norton. Interpreting Clifford Geertz: cultural investigation in Social Sciences (pp. 17-32). New York: Palgrave Macmillan. https://doi.org/10.1057/9780230118980_3
Stocking Jr., G. W. (1983). The ethnographer’s magic: fieldwork in British Anthropology from Tylor to Malinowski. In Observers observed: essays on ethnographic fieldwork (pp. 70-120). Wisconsin: The University of Wisconsin Press.
Swidler, A. (1996). Geertz’s ambiguous legacy: review of “The interpretation of Cultures” by Clifford Geertz.” Contemporary Sociology, 25(3), 299-302. https://doi.org/10.2307/2077435
Teixeira, S. A. (1997). O simbolismo essencial das brigas de galos. Horizontes Antropológicos, 6, 223- 280. https://doi.org/10.1590/s0104-71831997000200013
Thornton, R. (1985). “Imagine yourself set down...”: Mach, Frazer, Conrad, Malinowski and the role of imagination in ethnography. Anthropology Today, 1(5), 7-14. https://doi.org/10.2307/3032822
Tsing, A. L. (1993). In the realm of the Diamond Queen: marginality in an out-of-the-way place. Princeton: Princeton University Press.
Tsing, A. (2015). The mushroom at the end of the world: on the possibility of life in the capitalism ruins. Princeton, Oxford: Princeton University Press. https://doi.org/10.1515/9781400873548
Turner, V. W. (1975). Dramas, Fields, and Metaphors: Symbolic Action in Human Society. Ithaca: Cornell University Press.
Villela, J. L. M. (2004). O Povo em armas: violência e política no sertão de Pernambuco. Rio de Janeiro: Relume Dumará.
Willis, P. (1977). Learning to Labor: How Working Class Kids Get Working Class Jobs. New York: Columbia University Press.
Wolf, E. (1969). Peasant Wars of the Twentieth Century. New York: Harper & Row.
Wolf, E. R., & Mintz, S. W. (2010). Fazendas e plantações na Meso-América e nas Antilhas. In S. W. Mintz O poder amargo do açúcar: produtores escravizados, consumidores proletarizados (pp. 169-223). 2ª ed. Recife: Editora Universitária UFPE.
DOI: http://dx.doi.org/10.5380/cra.v22i2.72728
Apontamentos
- Não há apontamentos.