A dádiva da teoria: epistemologia e reciprocidade no circuito do “dado” antropológico

Autores

  • Bruno M. N. Reinhardt Universidade de Brasília

DOI:

https://doi.org/10.5380/cam.v7i1.5431

Palavras-chave:

hermenêutica, dádiva, feitiçaria

Resumo

Postulando a indissociabilidade entre as dimensões analítica e reflexiva do conhecimento antropológico, o artigo realiza a recuperação crítica das condições discursivas que articulam os dados etnográficos e a teoria social em duas obras importantes: o clássico Ensaio sobre a Dádiva, de Marcel Mauss, e Les Mots, la Mort, les Sorts, de Jeanne Favret-Saada. A partir da aproximação comparativa entre o círculo meta-teórico da hermenêutica e os círculos teóricos da dádiva e da feitiçaria, o texto tem como finalidade a reflexão epistemológica sobre a relação entre o saber antropológico e o saber nativo. Através do processual entre-cruzamento de informações provenientes desses três círculos, constrói-se um argumento que, partindo da teoria da dádiva, deságua na proposta de uma epistemologia da dádiva, ou uma dádiva da teoria.

Biografia do Autor

Bruno M. N. Reinhardt, Universidade de Brasília

Bacharel em Ciências Sociais pela UFMG e mestrando em Antropologia Social pela Universidade de Brasília

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Publicado

2006-07-14

Como Citar

Reinhardt, B. M. N. (2006). A dádiva da teoria: epistemologia e reciprocidade no circuito do “dado” antropológico. Campos - Revista De Antropologia, 7(1), 135–157. https://doi.org/10.5380/cam.v7i1.5431

Edição

Seção

Artigos