“Como possuir uma taboquinha?”: sobre a composição corporal dos pajés djeoromitxi

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5380/campos.v16i1.43099

Palavras-chave:

Djeoromitxi, xamanismo, corpo, guerra invisível

Resumo

O artigo aborda um evento de cura xamânica e dele pretende extrair uma descrição sobre a composição (e decomposição) corporal dos especialistas xamânicos entre os Djeoromitxi (língua Macro-Jê), habitantes do sudoeste amazônico. Discuto etnograficamente o que permanece obscuro e o que é tornado visível neste processo, aliado à qualidade metamórfica dos sujeitos e objetos em questão. Ao final, proponho um diálogo entre a teoria melanésia da troca (de partes de pessoas por pessoas inteiras) e a teoria do perspectivismo ameríndio.

Biografia do Autor

Nicole Soares Pinto, PPGASUniversidade de Brasília

Doutora em antropologia social (PPGAS/ UnB)

Mestre em antropologia social (PPGAS/UFPR)

Atualmente integra a equipe técnica do projeto “Proteção Etnoambiental de Povos Isolados e de Recente Contato na Amazônia Brasileira”, no Centro de Trabalho Indigenista.

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Publicado

2015-06-30

Como Citar

Pinto, N. S. (2015). “Como possuir uma taboquinha?”: sobre a composição corporal dos pajés djeoromitxi. Campos - Revista De Antropologia, 16(1), 75–98. https://doi.org/10.5380/campos.v16i1.43099

Edição

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Artigos