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Por uma sociologia das mutações religiosas. Relações entre capitalismo e religião a partir de Roger Bastide e Walter Benjamin

Gustavo Racy

Resumo


A partir de uma consideração de Roger Bastide, a saber, o da necessidade de um novo princípio para o estudo sociológico e antropológico das religiões na contemporaneidade, este artigo tem como objetivo analisar o olhar sociológico sobre as religiões partindo da relação entre mitologia, religião e capitalismo - fenômeno intimamente relacionado à religião nas sociedades contemporâneas, segundo o autor e a tradição. Para isso, toma-se o pensamento de Bastide acerca da religião na contemporaneidade - de sua relação com o mito e o capitalismo – aliado ao pensamento de Walter Benjamin que postulou, em texto póstumo de 1921, a hipótese de se compreender o capitalismo como um fenômeno em-si religioso, subvertendo o dogma religioso e tornando-se, por isso, uma religião absoluta. O artigo também alia à reflexão o pensamento de Giorgio Agamben, que parte da premissa de Benjamin para parte de suas reflexões acerca da sociedade contemporânea.

Palavras-chave


Sociologia das Religiões; Capitalismo; Roger Bastide; Walter Benjamin

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DOI: http://dx.doi.org/10.5380/cam.v13i2.36791

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