FUTEBOL AMADOR, ASSOCIATIVISMO E IMIGRAÇÃO EM SÃO PAULO NO COMEÇO DO SÉCULO XX: O CASO DA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA ANHANGUERA
DOI:
https://doi.org/10.5380/alesde.v4i2.38716Palavras-chave:
Fútbol popular, Fútbol aficionado, Asociacionismo, Urbanización de São Paulo, Inmigración italiana.Resumo
Em 1928, a Associação Atlética Anhanguera foi fundada por ítalo-brasileiros em São Paulo. Tratava-se de uma sociedade recreativa que, à margem dos limites urbanos da cidade e do universo oficial do futebol, passava a compartilhar as várzeas do Rio Tietê para a prática deste esporte. Fontes internas ao clube e vasta documentação da imprensa esportiva permitiram examinar como o futebol foi vivido por aqueles que habitavam os bairros populares de São Paulo durante as primeiras décadas do século XX. Uma faceta significativa dessa experiência foi o associativismo que determinou a organização do esporte popular da cidade. Contrária à prática oficial e de elite, organizadas segundo o modelo centralizador do football association, no setor amador o futebol era vivido como uma prática recreativa de bairro e possuía um caráter coletivo e familiar. Deste modo, o futebol foi assimilado a partir do modelo de uma recreação pré-urbana. Expressões como “amor pela camisa”, “celeiro de craques” e “futebol-arte” são algumas das representações que nasceram neste universo. Na década de 1930, estas expressões ultrapassaram os limites do futebol amador e chegaram a caracterizar o futebol brasileiro.
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